Apesar de nem sempre ser capaz de resolver os desentendimentos de imediato, a conversa é o melhor caminho para se evitar o uso da violência em um debate que deveria ser de ideias, em princípio.
Apesar disso, os senadores Romário (PL-RJ) e Paulo Rocha (PT-PA) se envolveram em uma discussão mais calorosa durante sessão no plenário do Senado Federal nesta quinta-feira (2). Com direito a palavrões, a troca de farpas encerrou após os dois serem apartados por outros parlamentares.
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Na ocasião, era discutido um projeto que regulamenta as atividades de profissionais de Educação Física. A pauta, de interesse dos apoiadores do governo de Jair Bolsonaro (PL), foi aprovada por 36 votos a 15 e segue para sanção presidencial.
No vídeo, registrado por alguém que estava no plenário do Senado, é possível ver Paulo Rocha se aproximando de Romário, apontando o dedo para o ex-jogador de futebol.
Em seguida, o "baixinho" eleva o tom da voz. "Não bota o dedo na minha cara não, que eu não te desrespeito. Para de graça que não joguei p* nenhuma contra ninguém. Vai fazer graça para a casa do c*, tu não é o fortão dessa p*?", bradou Romário.
PAUTA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A matéria, que provocou a briga dos parlamentares, determina que professores de Educação Física devam se inscrever nos conselhos federais e regionais para exercer o magistério.
Segundo a proposta, caberá às entidades regionais registrar os profissionais, expedir carteiras de identidade profissional, arrecadar taxas e anuidades, julgar infrações, aplicar penalidades e fiscalizar o exercício profissional.
No projeto, se o profissional for condenado em alguma inspeção, estará sujeito a advertência escrita, com ou sem aplicação de multa, suspensão ou cancelamento de registro. A multa deverá ser equivalente ao valor de uma a cinco anuidades.
Um dos pontos da regulamentação se refere à obrigação de professores de educação física terem de se vincular a esses conselhos e à fiscalização para poderem exercer a atividade —a obrigatoriedade pressupõe o pagamento de anuidades.
A bancada do PT tentou derrubar a obrigatoriedade dessa vinculação, mas a emenda com esse objetivo apresentada pelo partido foi rejeitada, com o parecer da senadora Rose Freitas (MDB-ES).
Veja o vídeo:
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