Após meses de impasse, a executiva nacional do PSDB aprovou nesta quinta-feira, por 39 votos a seis, o apoio à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência. Diante de uma resistência, sobretudo de tucanos mineiros, pela primeira vez desde a sua fundação, em 1988, o partido deixará de lançar nome ao Planalto. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) deve ser o representante na chapa como vice de Tebet.
Os votos contrários à aliança foram dos deputados Aécio Neves, Paulo Abi Ackel e Eduardo Barbosa, além de Alexandre Frota (SP), o senador Plínio Valério (AM) e o ex-deputado Valdir Rossoni. A única abstenção foi do ex-prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan, aliado do ex-governador Eduardo Leite.
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Vinte anos depois, o acordo PSDB-MDB repete, mas agora com protagonismos trocados, a chapa presidencial de 2002, quando o tucano José Serra foi candidato a presidente com Rita Camata como vice na coligação chamada à época de Grande Aliança. Ocorre também num momento em que ambos os partidos perderam protagonismo no Congresso com o avanço de legendas do Centrão, que integram a base de apoio do governo Bolsonaro.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que a tendência é ter Tasso como vice, mas deixou claro que o PSDB ainda discute o nome que vai indicar para composição:
“O nome do senador Tasso é um dos mais relevantes dessa construção, mas nós temos que lembrar também as alternativas. Temos a senadora Mara Gabrilli, ex-governadores nossos que podem estar à disposição, e as bancadas de deputados federais e senadores. Mas o senador Tasso é o que tem de melhor na história do partido”, destacou Araújo.
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