O abaixo-assinado online pedindo que o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, seja indicado ao prêmio Nobel da categoria por enquanto passou despercebido pelas autoridades que concedem a honraria, na Suécia.
Hospedada numa plataforma especializada, a petição reunia até domingo (14) quase 25 mil assinaturas. Foi compartilhada, entre outros, pelos irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro, ambos do PL.
O abaixo-assinado é endereçado a duas assessoras de imprensa. Contatadas pelo Painel, elas dizem não ter conhecimento do movimento e afirmam que não têm poder decisório sobre a decisão do prêmio.
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"Sou a assessora de imprensa da Real Academia Sueca de Ciências e não estou diretamente envolvida neste trabalho", diz Eva Nevelius. Segundo ela, as indicações para o prêmio são discutidas por um comitê de especialistas e acadêmicos.
A outra pessoa a quem a petição é direcionada é Rebecka Oxelstrom, que trabalha para o comitê do Nobel.
Ela também diz não ter poder nenhum de decisão sobre a questão. "Este é um trabalho independente, feito pelas instituições que concedem o prêmio", disse, por e-mail.
O Nobel de Economia é escolhido pela Academia Real Sueca de Ciências a partir de uma lista de candidatos elaborada pelo comitê do prêmio em ciências econômicas da organização, formado por cinco membros.
Podem receber um Nobel de Economia aqueles que forem indicados por especialistas convidados pelo comitê a apresentar nomes para consideração. Não é possível indicar a si mesmo.
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