Maisa Diniz, candidata a deputada federal pela Rede em São Paulo, diz que o Facebook não permite que ela contrate impulsionamento para as propagandas em que ela divulga sua defesa da legalização da cânabis.
O impulsionamento é a divulgação de seu conteúdo para mais usuários mediante pagamento. Segundo Maisa, o impulsionamento foi bloqueado com a justificativa de que "os anúncios não devem promover a venda ou o uso de substâncias que podem apresentar algum risco à saúde", que apareceu em aviso do Facebook.
Os advogados da candidata protocolaram representação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra o grupo Meta, proprietário de Facebook, Instagram e WhatsApp, para que a plataforma seja obrigada a acolher os pedidos de impulsionamento.
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O argumento é o de que não cabe à empresa ser moderadora da propaganda eleitoral, função da Justiça Eleitoral, e que o princípio da isonomia está sendo violado, já que os concorrentes de Maisa têm a possibilidade de divulgar todas as suas propostas livremente.
Maisa defende a regulamentação da cânabis para uso medicinal e para a ativação da indústria do cânhamo, e em toda a sua campanha e comunicação, compartilha dados sobre os benefícios da planta para a saúde e a economia.
Como mostrou a coluna Painel da Folha de S.Paulo, ela lidera a criação de uma bancada da cânabis
Na publicação que teve o impulsionamento vetado, a candidata aparece com um cartaz que diz "cânabis é planta", com a legenda "cânabis é uma planta que pode melhorar a qualidade de vida de pacientes e famílias. Cânabis é remédio. É renda. É reparação histórica".
Procurada pela reportagem, a Meta decidiu não comentar o caso.
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