Assim como confirmado e antecipado na coluna de Leandro Mazzini, do DOL, nesta quarta-feira (9), os dados de totalização dos votos das eleições deste ano estão corretos. O resultado foi divulgado no relatório técnico realizado pelas Forças Armadas e enviado pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A documentação conclui que os dados de totalização dos votos das eleições deste ano estão corretos. Em nenhum momento o documento entregue à Justiça Eleitoral citou indício de fraude no processo.
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"Conclui-se que a verificação da correção da contabilização dos votos, por meio da comparação dos Boletins de Urnas (BUs) impressos com dados disponibilizados pelo TSE, ocorreu sem apresentar inconformidade", ressalta trecho do documento.
O Ministério da Defesa encaminhou hoje (09), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Relatório de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação.
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) November 9, 2022
➡️ Leia na íntegra: https://t.co/YqYXWWzDcn@marmilbr @exercitooficial @fab_oficial pic.twitter.com/4VtIDOEe61
TSE se manifesta
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, divulgou uma nota nesta quarta-feira (9) sobre a fiscalização feita pelos militares. “O relatório final do Ministério da Defesa que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”, inicia.
“As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos”, ressalta Moraes.
Sugestão dos militares
Embora não tenham atestado fraude, o documento produzido pelos militares fez uma série de sugestões de melhorias, entre elas voltadas para teste de biometria realizado nas eleições desse ano sob a justificativa de que existem “lacunas” que não permitem atestar sua eficiência.
“Não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, pontua a documentação.
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