Desde o dia 6 de novembro, a localidade de Sharm El-Sheihk, no Egito, se tornou palco de discussões globais sobre as mudanças climáticas no âmbito da COP 27. Nesta quinta-feira (17), penúltimo dia do evento, líderes mundiais continuam os diálogos e o firmamento de compromissos em prol do meio ambiente.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã desta quinta, de um encontro do Brazil Climate Action Hub, grupo de organizações civis voltado para questões climáticas. Na ocasião, Lula criticou a política do teto de gastos e pediu que os compromissos firmados na COP 27 sejam cumpridos, para que nada fique "apenas na teoria".
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Em seu discurso, o petista afirmou que, muitas vezes, as decisões tomadas nos fóruns da ONU "nunca são levadas a sério ou nunca são cumpridas".
Lula também reverberou polêmicas acerca da política nacional, em especial, sobre a questão fiscal, onde o presidente eleito defendeu que a responsabilidade social não pode ser "deixada de lado" por conta da responsabilidade financeira.
As falas vem na esteira do ocorrido no dia 10 de novembro, quando o mercado financeiro sofreu grande queda após Lula dizer que não se pode fazer as pessoas sofrerem pela responsabilidade fiscal de um país. Depois da afirmação do petista, o dólar fechou com aumento acima de 4%.
Sem poupar críticas para esta situação, ele também citou o teto de gastos. "Quando você coloca uma coisa chamada teto de gastos, tudo que acontece é você tirar dinheiro da saúde, tirar dinheiro da educação, tirar dinheiro da ciência e tecnologia, tirar dinheiro da cultura", disparou.
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