De acordo com um levantamento feito pelo site Metropoles, pelo menos três dos 52 suspeitos de financiar os atos golpistas que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes possuem registros de acesso ao chamado “cercadinho” do Palácio da Alvorada. Os registro datas variadas que vão de 2020 á 2021, quando Jair Bolsonaro (PL) ainda era presidente da República e adotava o hábito de receber grupos de apoiadores pela manhã e pela tarde, nos momentos em que saía do Alvorada para à residência oficial.
Uma das suspeitas identificada como Márcia Regina Rodrigues teve o nome computado nos portões do Alvorada nos dias 20 de fevereiro e 10 de agosto de 2021, no período da tarde. Já o empresário João Carlos Baldan tem registro de acesso em 31 de março de 2021 e Pablo Henrique da Silva Santos, em 2 de maio de 2020. Ambos foram cadastrados no início da manhã, por volta das 7h.
Ainda segundo o levantamento, feito através da Lei de Acesso a Informação (LAI), esse tipo de registro acontecia pela manhã ou no fim de tarde, horários em que o então presidente parava no local.
A solicitação de registros de acesso aos palácios do Planalto e da Alvorada foi das 52 pessoas listadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) como supostas financiadoras dos atos. Os dado de registro foram fornecidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Segundo a Presidência, não foram encontrados registros sobre a entrada e saída de outros nominados no banco de dados do sistema de controle de acesso ao Palácio do Planalto e anexos no período considerado os quatros anos do Governo Bolsonaro.
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