A expressão "caixa 2" se refere à quantias não contabilizadas ou não declaradas aos órgãos de fiscalização.
Segundo a coluna de Rodrigo Rangel E Sarah Teófilo, do site Metrópoles, em investigações feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), possíveis evidências ligam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro às suspeitas de caixa 2 de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto.
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Foram coletados documentos, relatos e gravações com funcionários do Palácio da Alvorada, onde a família presidencial viveu.
Em entrevistas, alguns contaram como se daria o fluxo de dinheiro vivo entre o Palácio do Planalto e da Alvorada para bancar as despesas privadas da família.
Segundo as entrevistas, a equipe que auxiliava Michelle repassava, várias vezes por mês, recursos na sala do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Cid, tido como o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Cid é, hoje, investigado pela suspeita de gerenciar o caixa 2 do palácio. Uma mensagem obtida pelo jornal mostrou Michelle pedindo para que Cid autorizasse a retirada de dinheiro.
Amiga íntima de Michelle
Há evidências de que ela recebia envelopes de dinheiro da amiga íntima Rosimary Cardoso Cordeiro, que era assessora de gabinete de um senador bolsonarista, com regularidade.
Rosimary teve o salário triplicado no primeiro ano do governo Bolsonaro.
Além disso, uma reportagem anterior do Metrópoles já havia mostrado Michelle usando um cartão de crédito de Rosimary, que é amiga dela há mais de 15 anos, desde quando as duas trabalhavam em gabinetes da Câmara dos Deputados.
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