Anderson Torres foi ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil durante o governo Bolsonaro. A Polícia Federal teve acesso a conversas de Torres com o delegado Fernando de Sousa Oliveira, em perícia realizada no celular do delegado, então secretário substituto de Segurança do DF, enquanto o ex-ministro estava de férias nos EUA durante os ataques golpistas no dia 8 de janeiro.
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Segundo o documento, o ex-secretário da Segurança Pública do DF determinou que o substituto Fernando de Sousa Oliveira impedisse que os vândalos chegassem ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
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A defesa do ex-ministro de Bolsonaro pediu revogação da prisão preventiva a que ele está submetido desde o dia 14 de janeiro. O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a PGR se manifestasse sobre o pedido.
O procurador Carlos Frederico Santos afirmou que se manifestará sobre o destino legal de Torres após o acesso ao laudo. "O Ministério Público ainda não teve acesso a esse documento que, embora, aparentemente, possa não ser decisivo para o desfecho da investigação, em tese tem relevância para a manutenção ou não da custódia cautelar, devendo ser analisado e interpretado no conjunto das provas", disse ele em mensagem ao STF.
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