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COMBUSTÍVEL

Governo anuncia reoneração sobre a gasolina de R$ 0,47

A reoneração de impostos federais sobre a gasolina deve impactar a inflação, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo), em 0,32 ponto percentual.

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Imagem ilustrativa da notícia Governo anuncia reoneração sobre a gasolina de R$ 0,47 camera Em 12 meses, o IPCA-15 registrou uma inflação de 5,63% até fevereiro uma desaceleração, pois a taxa estava em 5,87% em 12 meses até o mês anterior. | José Cruz/ Agência Brasil

A reoneração de impostos federais sobre a gasolina deve impactar a inflação, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo), em 0,32 ponto percentual.

O cálculo é do economista e coordenador do IPC, André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), e considera o aumento de cerca de 6,5% no preço do combustível.

Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma reoneração de R$ 0,47 para a gasolina, com a volta dos impostos federais (PIS/Cofins) sobre o combustível.

Para o etanol, a alta será de R$ 0,02. Em ambos os casos, a reoneração é parcial, em comparação ao que era cobrado no ano passado.

A decisão sobre a reoneração dos combustíveis foi alvo de embates entre as alas política, que queria prorrogar o benefício por mais tempo, e econômica, que defendeu a retomada da cobrança para conseguir arrecadar mais e reduzir o déficit do país.

Em um movimento oposto, para compensar a volta da tributação, a Petrobras havia anunciado uma queda de 3,9% no preço da gasolina na refinaria —para o consumidor, na bomba, a redução deve chegar a 2%.

Na avaliação de Braz, reconhecer que as contas públicas merecem atenção é um bom começo para o governo se reconciliar com os agentes econômicos.

"O problema fiscal não é trivial e precisa ser considerado. A melhora do ambiente fiscal ajuda a reduzir o pessimismo que tomava conta do mercado."

Na semana passada, o IPCA-15 (índice considerado a prévia da inflação) acelerou para 0,76% em fevereiro em janeiro, o avanço havia sido de 0,55%.

Em 12 meses, o IPCA-15 registrou uma inflação de 5,63% até fevereiro uma desaceleração, pois a taxa estava em 5,87% em 12 meses até o mês anterior.

Para março, há uma tendência de alta do IPCA de 0,61%, de acordo com o Original. A previsão já leva em conta o possível efeito da volta da cobrança de tributos federais sobre combustíveis.

De acordo com o mais recente boletim Focus, do Banco Central, divulgado na última segunda-feira (27), a expectativa do mercado para a inflação subiu pela 11ª semana seguida. Os analistas agora esperam que o IPCA fique em 5,9% em 2023 —ante a estimativa anterior de 5,89%.

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