O ex-presidente Jair Bolsonaro poderá em breve responder pelo crime de peculato, no caso que envolve a entrada de armas no Brasil. O Ministério do Público Federal (MPF) no Distrito Federal abriu uma apuração preliminar para investigar se realmente houve ilegalidades no transporte do armamento, que ocorreu em 2019,
Na época, o então presidente Bolsonaro trouxe as armas em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com ele, o armamento seria um presente dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo a investigação do MPF, Bolsonaro entrou no país com uma pistola e um fuzil, e ao sair da presidência, tomou para si as armas, como seu patrimônio pessoal. Na acusação do MPF, Bolsonaro pode ser enquadrado por tráfico internacional de armas, uma vez que o armamento é de uso restrito e não são registradas para entrar no território nacional.
As armas que Bolsonaro trouxe possuem um alto valor e por isso devem ser taxados por um imposto de exportação para poderem adentrar no Brasil. O caso se assemelha as joias recebidas da Arábia Saudita, que o ex-presidente também se apropriou sem comunicar a Receita Federal.
O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu prazo de cinco dias para que o ex-presidente entregue as armas e joias recebidas da Arábia Saudita, que continuam sob a posse de Jair Bolsonaro.
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