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TROCA DE COMANDO

General "ex-Dilma" pode assumir o GSI após queda de GDias

Conforme reportagem publicada pela colunista Carla Araújo, do UOL, militar que chefiou a pasta no Governo Dilma foi indicado a Lula pelo comandante do Exército para assumir o lugar de Gonçalves Dias no GSI.

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Imagem ilustrativa da notícia General "ex-Dilma" pode assumir o GSI após queda de GDias camera General Marcos Antônio Amaro dos Santos comandou a Casa Militar (atual GSI) durante gestão de Dilma Rousseff | Roberto Stuckert Filho/Presidência da República-Arquivo

A divulgação das imagens das câmeras de monitoramento do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, data marcada pelos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes em Brasília, fez com que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias pedisse a saída do cargo.

Desde então, muito se especula sobre quem irá assumir o posto, mas é possível que a decisão já tenha sido tomada, porém não anunciada oficialmente.

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De acordo com uma reportagem publicada na coluna de Carla Araújo no Portal UOL, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria pedido ao comandante do Exército, general Tomás Paiva, que indicasse alguns nomes para o comando do GSI.

Segundo a publicação, o comandante sugeriu o nome do general Marcos Antônio Amaro dos Santos, que comandou a Casa Militar (como era chamado o GSI) no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Amaro e Lula, inclusive, já tiveram uma conversa antes de o presidente embarcar para Portugal. Segundo fontes da colunista nas Forças Armadas, Amaro foi sondado pelo presidente sobre a possibilidade de assumir pasta e se mostrou disposto a aceitar o convite.

A expectativa, no entanto, é que Lula só bata o martelo nessa questão após o retorno ao Brasil, marcado para quinta-feira (27).

Desde as invasões do dia 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, Lula tem sido aconselhado por auxiliares a mudar a estrutura do GSI. Apesar disso, a tendência é que o presidente preserve a pasta com sua essência militar.

INDICADO JÁ "DIVERGIU" COM BOLSONARO

Em abril do ano passado, quando era chefe do Estado-Maior do Exército, o general Amaro dos Santos afirmou, em evento com a participação do então presidente Jair Bolsonaro (PL), que a guerra na Ucrânia era uma "invasão" por parte da Rússia. A fala contrastou com a opinião de Bolsonaro à época, que defendia uma postura de neutralidade.

Amaro, que foi segurança da ex-presidente Dilma por cinco anos, chegou a estar na lista para assumir o comando do Exército na gestão Bolsonaro, mas não foi escolhido pelo ex-presidente.

O general está na reserva desde janeiro e, segundo a reportagem, estaria com vontade de voltar a trabalhar.

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