O governo federal se prepara para encerrar o programa das escolas cívico-militares, considerada uma das prioridades na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Criado em 2019, o formato propunha uma divisão das gestões administrativas e pedagógicas das escolas, sendo a parte pedagógica nas mãos de educadores civis e a administrativa com os militares.
Os primeiros passos da extinção do programa foi dado com o Ministério da Educação (MEC) que encaminhou um ofício para as secretarias de educação, iniciando a transição das escolas desse modelo e retirando os militares de dentro das unidades de ensino.
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Esse documento tem sido distribuído desde segunda-feira (10) e fala que o "progressivo encerramento do programa" foi decidido após avaliação da medida. A ideia é que o programa acabe no fim do ano letivo, com previsão de retirada do pessoal das Forças Armadas que atuam nas escolas.
"A partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas", diz o texto.
No início do ano, foi extinta uma subsecretaria criada também na gestão Bolsonaro para cuidar do tema.
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