O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que imagens da agressão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares, na Itália, serão analisadas pelas autoridades brasileiras até sexta-feira (21).
No último dia 14, Moraes foi hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto de Roma, onde seu filho teria sido agredido fisicamente. Os agressores foram identificados como Andreia Munarão, Alexandre Zanatta e o empresário Roberto Mantovani Filho. Nesta segunda-feira (17), a Polícia Federal solicitou as gravações das câmeras de segurança do aeroporto por meio de canais de cooperação internacional. Espera-se que esse material ajude a esclarecer os depoimentos contraditórios dos envolvidos no incidente.
Se as imagens confirmarem a versão do ministro do STF, os três possíveis agressores poderão ser indiciados por crimes contra a honra, agressão e atos antidemocráticos, podendo enfrentar uma pena de até 8 anos de prisão.
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Moraes, que estava retornando ao Brasil com sua família após palestrar no Fórum Internacional de Direito na Universidade de Siena, foi hostilizado no aeroporto.
Segundo a Polícia Federal, a família foi abordada por Andreia Munarão, que insultou o ministro chamando-o de "bandido, comunista e comprado". O marido de Andreia, o empresário Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, também se juntou a ela. Mantovani teria sido responsável pela agressão física ao filho do ministro. O casal reside em Santa Bárbara D'Oeste, interior de São Paulo. Em depoimento à PF, Alex Zanatta Bignotto, genro de Roberto Mantovani, negou ter proferido ofensas ao magistrado, de acordo com informações do advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa os três suspeitos.
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