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MORADIA

Senado analisa projetos de Jader que beneficia ribeirinhos

Projeto de Lei do senador Jader Barbalho prevê a inclusão de construção alternativa de casas de palafitas no Programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, outra proposta prevê a criação do Dia Nacional do Ribeirinho

Imagem ilustrativa da notícia Senado analisa projetos de Jader que beneficia ribeirinhos camera PL do senador Jader Barbalho prevê construção de residências típicas da arquitetura amazônica | Agência Pará

A Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado promoveu uma audiência pública para debater o projeto de lei nº PL 3.481/2019, de autoria do senador Jader Barbalho (MDB-PA) que prevê a inclusão de construção alternativa de casas de palafitas no programa Minha Casa Minha Vida. O objetivo da proposta é incluir a construção de residências típicas da arquitetura amazônica no programa habitacional do governo federal. No Brasil, os ribeirinhos estão presentes de Norte a Sul, principalmente na região amazônica. O projeto apresentado pelo senador tem como principal foco permitir a modernização das moradias desses povos tradicionais.

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Os ribeirinhos só foram reconhecidos oficialmente em 2007 e atualmente vivem em mais de 350 comunidades na região amazônica e em razão de sua proximidade com a floresta e com os rios e igarapés da região, são responsáveis por mais de 40% do território brasileiro, uma vez que residem na beira dos rios e cuidam não apenas de onde moram, mas de todo o entorno.

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O texto do projeto de lei que foi debatido durante a audiência pública determina que a construção de palafitas utilize madeira biossintética reciclável ou madeira certificada e deve contar com microssistemas de tratamento de esgoto sanitário e água, utilização de sistemas de geração de energia limpa e de comunicação. “É uma maneira de incluirmos essas comunidades tradicionais nas necessidades atuais, como ter água tratada, sistema de tratamento de esgoto, energia limpa, entre outras formas de inclusão”, explicou o senador.

O relator da matéria, senador paraense Beto Faro (PT) , ressaltou a necessidade de que as pessoas envolvidas nos programas de inclusão do governo federal compreendam o modo de vida, a cultura e os diversos elementos envolvidos no processo de desenvolvimento dessas áreas. “Antes de começar a desenhar o projeto arquitetônico das moradias de várzea em uma área complexa como a região amazônica, é necessário ter essa compreensão”, frisou Faro durante a audiência. O debate sobre o tema acrescenta contribuições ao relatório do relator da matéria, Beto Faro, que solicitou a realização da audiência pública.

“Considero que a inclusão de residências adequadas à realidade geográfica da Amazônia não encontra obstáculo na lei e já regula a possibilidade de atender as populações tradicionais desde que atenda padrões técnicos, mitigar situações de insalubridade, conforto térmico, economia do controle de energia, durabilidade da construção. É preciso mapear as áreas onde estão essas demandas”, disse a diretora do Departamento de Habitação Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Mirna Quindere Belmino Chaves.

A audiência foi presidida pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e teve ainda como convidados para o debate, representantes do Ministério das Cidades, da Caixa Econômica Federal, do Incra e lideranças de agricultores e pescadores do estado do Pará.

Após a tramitação na Comissão de Desenvolvimento Regional, o projeto de lei segue para a Comissão de Assuntos Econômicos em decisão terminativa, ou seja, caso aprovada, a matéria não passa por votação no Plenário e segue direto para a Câmara dos Deputados

DIA DO RIBEIRINHO

Na mesma semana. O senador Jader Barbalho comemorou o avanço de projeto de lei de sua autoria que cria o Dia Nacional do Ribeirinho. O PL nº 3.738, de 2021 determina o dia 6 de junho, como data de mobilização para essa população tão tradicional da região amazônica. O projeto foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura.

“É indiscutível a importância do ribeirinho na preservação dos rios e das matas. Existe um elo entre essas populações e os ecossistemas que ajudam a preservar as grandes áreas de várzea no nosso país. As comunidades ribeirinhas são a essência mais legítima da cultura amazônida e merecem todo o nosso respeito e admiração”, disse o senador ao comemorar a aprovação.

De acordo com a proposta, serão realizados todos os anos, na data em homenagem aos ribeirinhos, eventos que estimulem a consciência da importância do ribeirinho para o meio ambiente; que incentivem a preservação da sua cultura e o fortalecimento da identidade dos povos ribeirinhos; que ampliem o desenvolvimento social, econômico e de cidadania dessa população. “É uma maneira de lembrar, respeitar e valorizar as populações ribeirinhas, que fazem parte da história da Amazônia”, concluiu. Se não houver recurso para ser votado no Plenário do Senado, o texto seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.

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