O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais, neste domingo (14), para criticar o governo de Israel devido o novo ataque à Faixa de Gaza, que ocorreu no último sábado (13), na zona de designação humanitária Al-Mawasi, em Khan Younis. Além da crítica, o chefe do executivo federal convocou os líderes políticos mundiais para que também se manifestem ao que ele chamou de "massacre interminável".
"O governo de Israel segue sabotando o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio. O mais recente bombardeio promovido na Faixa de Gaza vitimando centenas de inocentes é inadmissível. Agora com mais de 90 vítimas fatais e quase 300 feridos em tendas que abrigavam crianças, idosos, mulheres", postou Lula.
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Ainda de acordo com o presidente, é "estarrecedor" que os palestinos continuem sendo alvos dos ataques, sobretudo nas chamadas zonas humanitárias delimitadas e que deveriam ser protegidas.
"Nós, líderes políticos do mundo democrático, não podemos nos calar diante desse massacre interminável. O cessar-fogo e a paz na região precisam ser prioridades na agenda internacional. Todos os nossos esforços devem estar centrados na garantia da libertação dos reféns israelenses e no fim dos ataques à Faixa de Gaza", concluiu o presidente.
O combate de Lula à essa situação foi demonstrado por ações, quando ele retirou o diplomata Frederico Meyer, da embaixada brasileira em Tel Aviv, em maio deste ano, que foi transferido para o cargo de representante do Brasil na Conferência do Desarmamento, em Genebra, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Na realidade, desde o ano passado, o presidente Lula criticou os ataques de Israel na Faixa de Gaza, sendo o primeiro líder mundial a criticar publicamente, ao que ele chamou de genocídio contra o povo palestino, sobretudo por que violam sistematicamente os direitos humanos.
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