
O Palácio do Planalto anunciou, nesta sexta-feira (28), que Gleisi Hoffmann (PT-PR) assumirá a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, pasta responsável pela articulação política do governo com o Congresso. A pedido do presidente Lula (PT), Gleisi substituirá Alexandre Padilha, que assumirá o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. A posse da petista está marcada para 10 de março.
A presidente do PT foi cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência. No entanto, Lula, mesmo aconselhado por aliados a escolher um nome do centrão para a vaga, optou por colocá-la nas relações institucionais.
Nas redes sociais, o presidente comentou sobre a escolha de Gleisi e afirmou que a parlamentar chega "para somar".
A política assumiu o PT em um período de instabilidade, durante a Operação Lava Jato, o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a vitória de Jair Bolsonaro (PL) para a presidência, além do período em que Lula esteve preso.
Gleisi teve um papel importante na campanha vitoriosa de 2022. Nos últimos anos, o presidente tem ouvido a parlamentar antes de tomar decisões à frente do governo. A petista é conhecida por seu perfil à esquerda e por sua postura crítica em relação ao mercado financeiro.
Sua trajetória à frente do PT a torna um dos nomes mais respeitados pelos filiados ao partido.
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Senadora pelo Paraná entre 2011 e 2018, a parlamentar se licenciou do cargo para servir ao governo Dilma como ministra da Casa Civil, entre 2011 e 2014.
Gleisi iniciou sua trajetória política no movimento estudantil do Paraná, formou-se em direito, foi secretária estadual do Mato Grosso do Sul e Secretária de Gestão Pública em Londrina. Além disso, também foi diretora financeira da Itaipu Binacional.
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