
Na engrenagem ainda quente dos desdobramentos do 8 de Janeiro, velhos nomes voltam ao centro da cena. Acusado e delator, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de uma nova operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília (DF). A ação acontece no contexto da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Nas primeiras horas do dia, chegou-se a informar que Mauro Cid havia sido preso novamente. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) interveio e revogou o pedido de prisão, impedindo que a detenção fosse concretizada.
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O foco da nova operação é uma suposta tentativa de obtenção de passaporte português para viabilizar a saída de Mauro Cid do país. A apuração, conduzida em conjunto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela PF, aponta indícios de que o plano tinha como objetivo permitir sua fuga do Brasil.
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Na mesma operação, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi preso em Recife (PE). Ele é suspeito de ter intermediado o contato com o consulado português para articular o pedido de passaporte para Mauro Cid.
As investigações apontam que Gilson Machado teria atuado diretamente para conseguir o documento, o que, segundo as autoridades, configura uma manobra para obstruir as investigações e, possivelmente, assegurar o exílio de Mauro Cid no exterior.
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