
No meio da formalidade dos corredores da Justiça italiana, uma audiência teve de ser interrompida nesta quarta-feira (13) quando Carla Zambelli, deputada licenciada pelo PL-SP, passou mal e precisou de atendimento médico. O episódio ocorreu no início do julgamento, obrigando o adiamento da sessão.
Segundo os advogados da parlamentar, a tontura teria motivado a ida de Zambelli a um posto de saúde local. A defesa informou que pretende apresentar um laudo médico para justificar a permanência da deputada em condições alternativas à prisão, sugerindo que ela cumpra medidas cautelares em um apartamento em Roma enquanto o processo de extradição segue em análise.
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Zambelli, que está detida desde 29 de julho, alega sofrer da Síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição rara que provoca frouxidão nos músculos e articulações. Na última audiência, foi autorizado o acesso a medicamentos na prisão feminina de Rebibbia, onde cumpre a detenção.
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PROCESSO DE EXTRADIÇÃO
Diferentemente da sessão anterior, a audiência desta quarta contou com a presença de um representante da Advocacia-Geral da União (AGU). O processo de extradição se encontra atualmente em avaliação por um tribunal italiano, que analisa a documentação e a condenação da parlamentar por invasão de dispositivo eletrônico. Caso seja aceita, a decisão seguirá ao Ministério do Interior da Itália, que notificará a Embaixada do Brasil, iniciando a logística para o retorno de Zambelli ao país.
Em maio deste ano, a deputada foi condenada a dez anos de prisão por sua participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) junto ao hacker Walter Delgatti.
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