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Lula planta uvas e envia recado a Trump: "Planto comida, não ódio"

Presidente brasileiro critica tarifas impostas aos produtos nacionais e defende diálogo internacional para ampliar acordos.

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Imagem ilustrativa da notícia Lula planta uvas e envia recado a Trump: "Planto comida, não ódio" camera Lula aproveita o plantio de uvas no Palácio da Alvorada para enviar recado a Trump sobre tarifas e destacar a importância do diálogo internacional. | Ricardo Stuckert/Presidência da República

Em meio ao verde do Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o momento de plantar uvas no último domingo (17) para transformar o gesto simbólico em mensagem política. Com o cenário agrícola como pano de fundo, o petista fez referência às recentes tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, mirando diretamente no presidente Donald Trump.

Lula afirmou que está "plantando comida e não ódio", em alusão às medidas de taxação impostas pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. O presidente destacou ainda que o povo do Brasil tem apreço pelos Estados Unidos, mas que também valoriza as relações com outras nações. Em tom conciliador, convidou Trump a visitar o Alvorada para conhecer o país e a população de perto.

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O presidente também ironizou os efeitos das tarifas sobre frutas brasileiras, destacando que não adianta o republicano taxar uvas, já que parte da produção é destinada à merenda escolar. O governo anunciou que vai flexibilizar regras de compras públicas, permitindo a dispensa de licitação para adquirir alimentos perecíveis que antes eram exportados, com destaque para mangas e uvas, as mais prejudicadas pelo tarifaço.

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ALCKMIN ATUA NOS BASTIDORES

Enquanto Lula multiplica recados, o vice-presidente Geraldo Alckmin atua nos bastidores para reabrir canais de negociação com Washington. Questionado sobre uma reunião já agendada, limitou-se a dizer para "aguardar". Nos corredores do Planalto, porém, há preocupação de que o deputado Eduardo Bolsonaro tente atrapalhar um eventual acordo.

Alckmin criticou diretamente essa postura: "Primeiro, lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país e de maneira injusta. Não tem parceiro melhor - o Brasil é um parceiro bom. O nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação", afirmou.

Nesta semana, Lula amplia a agenda internacional com conversas previstas com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e a presidente da Comissão Europeia. O objetivo é reforçar os laços do Brasil com o G20 e com o BRICS, buscando alternativas diante do impasse comercial com os Estados Unidos.

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