
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a possibilidade de parlamentares condicionarem a votação do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda à aprovação da anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante entrevista ao podcast 3 Irmãos neste sábado (27), Haddad disse que vincular as duas pautas coloca em risco um projeto que busca alterar a política tributária no país. “Você vai submeter um projeto de justiça social e tributária a isso? Faz a discussão que quiser, mas atrelar uma coisa à outra não faz sentido. Vote com a sua consciência no projeto de imposto de renda”, afirmou.
A Câmara dos Deputados deve votar na próxima quarta-feira (1º) o projeto de lei que prevê isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil por mês. A proposta também inclui redução parcial do imposto para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
O relator da proposta de anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), declarou na quinta-feira (24) que a votação do projeto tributário pode ser afetada caso a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro não seja apreciada antes. “Tudo leva a crer que o texto será votado na terça. Acho, inclusive, que se não votar, não votamos o IR”, afirmou.
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De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mudança na tabela do imposto pode elevar de 10 milhões para 20 milhões o número de trabalhadores isentos. A redução parcial para quem ganha até R$ 7,3 mil deve beneficiar cerca de 16 milhões de pessoas. Atualmente, estão isentos os contribuintes com renda mensal de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 3.036.
Debate sobre a escala de trabalho 6x1
Haddad também declarou apoio ao fim da jornada de trabalho no formato 6x1, que está em discussão no Congresso. Segundo ele, a expectativa de vida maior exige uma readequação no tempo de trabalho, com a possibilidade de mais anos de contribuição, mas com menos dias trabalhados por semana.
“Tudo indica que o equilíbrio entre essas coisas vai exigir que a gente trabalhe mais tempo ao longo da vida, mas com mais tempo livre no dia a dia”, disse. O ministro defendeu ainda mudanças que permitam às pessoas dedicar mais tempo à família e outras atividades além do trabalho.
Tags: Imposto de Renda, Fernando Haddad, anistia 8 de janeiro, Câmara dos Deputados, isenção IR, escala 6x1, Paulinho da Força
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a possibilidade de parlamentares condicionarem a votação do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda à aprovação da anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante entrevista ao podcast 3 Irmãos neste sábado (27), Haddad disse que vincular as duas pautas coloca em risco um projeto que busca alterar a política tributária no país. “Você vai submeter um projeto de justiça social e tributária a isso? Faz a discussão que quiser, mas atrelar uma coisa à outra não faz sentido. Vote com a sua consciência no projeto de imposto de renda”, afirmou.
A Câmara dos Deputados deve votar na próxima quarta-feira (1º) o projeto de lei que prevê isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil por mês. A proposta também inclui redução parcial do imposto para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
O relator da proposta de anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), declarou na quinta-feira (24) que a votação do projeto tributário pode ser afetada caso a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro não seja apreciada antes. “Tudo leva a crer que o texto será votado na terça. Acho, inclusive, que se não votar, não votamos o IR”, afirmou.
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De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mudança na tabela do imposto pode elevar de 10 milhões para 20 milhões o número de trabalhadores isentos. A redução parcial para quem ganha até R$ 7,3 mil deve beneficiar cerca de 16 milhões de pessoas. Atualmente, estão isentos os contribuintes com renda mensal de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 3.036.
Debate sobre a escala de trabalho 6x1
Haddad também declarou apoio ao fim da jornada de trabalho no formato 6x1, que está em discussão no Congresso. Segundo ele, a expectativa de vida maior exige uma readequação no tempo de trabalho, com a possibilidade de mais anos de contribuição, mas com menos dias trabalhados por semana.
“Tudo indica que o equilíbrio entre essas coisas vai exigir que a gente trabalhe mais tempo ao longo da vida, mas com mais tempo livre no dia a dia”, disse. O ministro defendeu ainda mudanças que permitam às pessoas dedicar mais tempo à família e outras atividades além do trabalho.
Tags: Imposto de Renda, Fernando Haddad, anistia 8 de janeiro, Câmara dos Deputados, isenção IR, escala 6x1, Paulinho da Força
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