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AÇÃO MILITAR

Trump confirma primeiro ataque dos EUA à Venezuela

Segundo o presidente estadunidense, a ação visou um cais que supostamente receberia carregamentos de drogas.

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Imagem ilustrativa da notícia Trump confirma primeiro ataque dos EUA à Venezuela camera Trump revelou que uma explosão eliminou completamente o cais onde ditos narcotraficantes estariam carregando embarcações com drogas. | Reprodução / CNN

Os Estados Unidos executaram o primeiro ataque militar confirmado em território venezuelano da história das relações entre os dois países, segundo declaração do próprio presidente estadunidense Donald Trump.

A operação destruiu uma instalação supostamente ligada ao narcotráfico e representa uma escalada inédita na pressão contra o governo de Nicolás Maduro. Trump confirmou que forças norte-americanas atuaram no local na semana passada.

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Trump revelou que uma explosão eliminou completamente o cais onde ditos narcotraficantes estariam carregando embarcações com drogas.

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O presidente afirmou que "a área não existe mais", mas não detalhou qual força militar conduziu a operação nem indicou se novos ataques estão previstos.

Revelação gradual expõe falta de transparência

A primeira menção da operação aconteceu em entrevista à rádio WABC de Nova York, na sexta-feira. Trump não confirmou o local do ataque naquele momento.

A declaração passou despercebida até o domingo (28), quando o jornal The New York Times revelou que autoridades americanas associaram a ação a uma instalação venezuelana.

A confirmação oficial chegou apenas nesta segunda-feira (29), após pressão da imprensa. Trump descreveu o alvo como uma "grande fábrica ou instalação de onde saem os barcos" e confirmou que o local foi "eliminado" dois dias antes da entrevista.

Escalada militar no Caribe intensifica pressão

Desde agosto de 2025, os Estados Unidos elevaram significativamente sua presença militar na região. A campanha inclui:

  • Envio de caças, navios de guerra e um porta-aviões para o Caribe;
  • Aumento da recompensa por informações sobre Maduro para US$ 50 milhões;
  • Apreensão de navios petroleiros venezuelanos em águas internacionais;
  • Operações em mar aberto contra lanchas suspeitas de tráfico.

Até então, o governo americano limitava suas ações a operações marítimas. A mudança para ataques em solo indica uma intensificação da campanha contra Maduro.

Interesses estratégicos motivam ações diretas

Fontes anônimas indicam que o objetivo final da campanha vai além do combate ao narcotráfico. Os Estados Unidos demonstram interesse nas vastas reservas de petróleo da Venezuela, consideradas as maiores do mundo.

Em novembro, a imprensa internacional noticiou que os EUA planejavam iniciar operações encobertas contra Maduro. Trump chegou a conversar por telefone com o presidente venezuelano, mas os contatos não avançaram devido à resistência de Maduro em deixar o poder.

Violência no Caribe atinge níveis preocupantes

As operações militares dos últimos 30 dias resultaram em 83 mortes confirmadas na região. Esse número supera as vítimas de conflitos anteriores na área e indica um aumento significativo da violência.

A escalada representa a maior tensão no Caribe desde 2019, com movimentação intensa de forças americanas e apreensões frequentes de embarcações vinculadas à Venezuela.

Silêncio oficial alimenta incertezas

O governo Trump não esclareceu se as Forças Armadas ou a CIA conduziram a operação. Também não especificou o local exato do ataque na costa venezuelana. O Pentágono mantém silêncio oficial sobre a ação.

Do lado venezuelano, o governo de Maduro não se pronunciou sobre o ataque. A ausência de resposta oficial mantém um clima de incerteza sobre possíveis retaliações ou escalada do conflito.

Impactos regionais preocupam vizinhos

O Brasil, como vizinho e parceiro comercial da Venezuela, acompanha atentamente os acontecimentos. A instabilidade pode gerar impactos econômicos e migratórios significativos para toda a América do Sul.

A mudança na abordagem americana levanta questões sobre a estabilidade regional e o futuro das relações internacionais na América Latina. As consequências dessa escalada militar permanecem imprevisíveis e exigem acompanhamento constante.

Confira o momento que Trump confirmou a investida militar:

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