Desde 2013 o casamento homoafetivo é permitido no Brasil. Porém, um polêmico projeto que pede a anulação desta lei está em discussão na comissão Comissão de Previdência e Família da Câmara dos Deputados.
Em uma tumultuada sessão nesta terça-feira (19), a Câmara do Deputado adiou pela segunda vez a votação sobre o casamento homoafetivo, que está gerando muita polêmica e protestos de grupos ativistas dos direitos LGBT+. O parecer é do deputado Pastor Eurico (PL-PE), que proíbe a união entre pessoas do mesmo sexo.
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Foram mais de 2 horas de discussões entre membros de partidos da esquerda e da oposição que resultou em mais um adiamento. O texto que pede a proibição do casamento homoafetivo é considerado inconstitucional por juristas, ele voltará a pauta da comissão após audiência pública que deve ocorrer na próxima terça-feira (26).
Antes do início da sessão desta terça-feira, manifestantes estiveram presentes na reunião e entoaram cantos em defesa dos direitos LGBT+. Os protestos contaram com a participação de parlamentares de partidos à esquerda. "Nenhum direito a menos", afirmaram.
Os protestos se estenderam ao corredor que dá acesso ao plenário em que a reunião ocorreu. Para evitar superlotação do espaço e possíveis confrontos, a Polícia Legislativa bloqueou a entrada de um grupo, que também protestou.
Ainda nesta terça-feira, na abertura da assembleia geral da ONU, o presidente Lula reforçou que se manterá firme na defesa dos direitos da comunidade LGBT+ e de pessoas com deficiência. O terceiro governo de Lula é o primeiro a ter uma secretaria nacional dedicada a comunidade, o órgão é presidido pela travesti paraense Symmy Larrat.
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