Enquanto alguns países avançam na garantia de direitos a LGBTs+, outros geram polêmicas no modificação de leis que protegem a comunidade. Madri, na Espanha, reviu suas leis e tem provocado preocupação aos moradores da capital do país.
Em uma decisão recente, a comunidade autônoma de Madri reformulou leis de proteção à comunidade LGBT+, removendo o conceito de igualdade de gênero e suprimindo artigos que combatiam a discriminação. A reforma, que incluía mudanças na lei trans, foi uma promessa de campanha da presidente da região, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular, que contou com o apoio do partido de extrema direita Vox para sua aprovação.
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No cargo desde 2019, Díaz Ayuso, equiparada à posição de governadora no Brasil, tem sido uma figura central nas disputas culturais na Espanha. O golpe mais recente veio com a aprovação da reforma na última sessão plenária do Parlamento, marcada pela revogação de 20 artigos e alteração da redação de outros quatro. Este movimento torna Madri a primeira entre as 17 regiões espanholas a eliminar direitos previamente garantidos à comunidade LGBT+.
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A presidente argumentou que organizações e ativistas que defendem os direitos LGBT+ criaram um "mundo paralelo para lobbies", enfatizando a necessidade de substituir essa abordagem por uma baseada em "rigor científico e jurídico". A medida tem gerado intenso debate e críticas, levantando preocupações sobre potenciais impactos negativos nos direitos e proteções da comunidade na região de Madri.
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