A discriminação sexual é um grande problema na sociedade e, no Brasil, a homofobia é criminalizada desde 2019. Mesmo assim, o número de morte de LGBTs+ é alarmante.
Ao menos 230 pessoas LGBTs+ morreram violentamente no Brasil em 2023 - a média é de um óbito a cada 38 horas. Os dados são do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ e foi divulgado nesta terça-feira (14).
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A maioria delas, 184, foi assassinada. Também foram contabilizados 18 suicídios. Outros 28 casos não tiveram a causa estabelecida.
A fonte de informações são notícias de jornais, portais eletrônicos e redes sociais, dada a ausência de dados governamentais a respeito.
Dos mortos, 142 eram mulheres trans ou travestis; 59, gays; 13, homens trans; sete, lésbicas; e uma pessoa, não binária. Ainda houve oito ocorrências sem identidade de gênero ou orientação sexual descritas.
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Entre os estados com o maior número de vítimas, São Paulo aparece no topo do levantamento, com 27 mortes, seguido por Ceará e Rio de Janeiro, com 24 mortes em cada estado.
Considerando o número de vítimas por milhão de habitantes, Mato Grosso do Sul tem o maior número: 3,26 mortes por milhão. Depois, vêm Ceará (2,73 morte por milhão) e Alagoas (2,56 morte por milhão).
Dados parciais de 2024 também foram adiantados pelo observatório. De 1º de janeiro a 30 de abril, houve 61 mortes. A população de travestis e mulheres trans tem o maior número de vítimas (40), seguido de gays (nove mortes).
Em menos quantidade, aparecem bissexuais (três mortes), homens trans (duas mortes), lésbicas (três mortes, e quatro vítimas sem identificação da identidade de gênero e orientação sexual.
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