O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, usou suas redes sociais na noite da última quarta-feira (7), para falar da situação precária e preocupante em que se encontra o trecho urbano da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163). Ele criticou o DNIT que literalmente lavou as mãos em relação a qualquer investimento no perímetro mais crítico na parte urbana da BR-163.

Segundo ele, a BR-163, que no trecho urbano é uma importante avenida da cidade, encontra-se com sérios problemas de trafegabilidade. Há grandes crateras no asfalto, o acostamento é inexistente e não há sinalização.

A manutenção da via é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que engessa qualquer iniciativa da Prefeitura de realizar pelo menos obras paliativas para deixar a parte mais crítica transitável para os santarenos.

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Na mensagem divulgada pelo prefeito, ele lembrou que por várias vezes procurou o DNIT para tratar do assunto e teve inclusive uma conversa pessoal com o ministro do Transporte, Tarcísio Gomes. Na ocasião deste encontro, o gestor municipal apresentou a situação real da BR-163, no trecho urbano da rodovia. 

Como resposta, Nélio recebeu a informação que esse trecho não é prioridade para o governo Bolsonaro. “Eu como gestor, fico impossibilidade de fazer qualquer intervenção na via, pois caracteriza improbidade administrativa. Se o DNIT não pode cuidar, que passe para o município a gestão da BR”, disparou Nélio Aguiar.

No ano passado, a Câmara de Vereadores, aprovou um decreto legislativo, autorizando a Prefeitura a municipalizar o trecho de quase quatro quilômetros da BR-163, afim de garantir a manutenção do ponto mais crítico, que compromete o tráfego de veículos. 

No perímetro do Km 1.002,3 ao Km 1.005,9, o município ficaria responsável pela ampliação, manutenção e obras de infraestrutura necessárias para a conservação da rodovia. 

A proposta não avançou. “Precisamos de uma solução. Continuarei incansavelmente buscando resolver junto ao órgão que administra a via”, disse o prefeito de Santarém.

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