O ouro é um dos metais considerados mais valiosos há séculos. Suas propriedades, raridade e cor sempre foram alguns dos motivos pelos quais o minério sempre foi tão visado por quem almeja mudar de vida e enriquecer com a exploração do ouro. No entanto, por vezes, esta dinâmica, quando conduzida de forma ilegal, é prejudicial ao meio ambiente por conta da poluição e contaminação de rios e do solo.
Neste sábado (11), a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular uma quadrilha especializada no transporte ilegal de ouro da Amazônia na região de Santarém, no oeste do Pará. De acordo com a PF, a maioria dos integrantes do esquema criminoso são naturais da Venezuela.
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Seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão foram expedidos contra alvos relacionados ao esquema. Segundo a PF, as investigações revelaram que os criminosos utilizavam artifícios para o transporte ilegal de ouro, como despachar bagagens com excesso de peso, ocultando barras de ouro dentro de garrafas térmicas de alumínio amarradas à estrutura das malas.
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A Polícia Federal aponta que a quadrilha pode ter transportado, por meio de bagagens despachadas em voos de companhias aéreas que operam no Aeroporto de Santarém, quase meia tonelada de ouro somente no último mês de outubro. A carga estaria avaliada em R$ 130 milhões.
As investigações tiveram início após a apreensão de 21 kg de ouro (aproximadamente R$ 7 milhões) transportados ilegalmente por um venezuelano no último dia 28 de outubro.
POLUIÇÃO
O garimpo ilegal foi apontado, em laudo da Polícia Federal finalizado neste ano, como a principal causa da poluição do rio Tapajós, que teve suas águas cristalinas invadidas por grande quantidade de lama.
Em janeiro de 2022 a mudança da cor da água ocorreu até em Alter do Chão, localidade conhecida como Caribe Amazônico.
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