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"FALSO MIDAS"

Servidor do MPF é preso no Pará por golpe de R$ 20 milhões

A PF deflagrou uma operação em Santarém nesta terça-feira (20), que prendeu um servidor do Ministério Público Federal, suspeito de aplicar golpes em pessoas que desejavam investir no mercado de capitais. Prejuízo pode chegar a R$ 20 milhões.

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Imagem ilustrativa da notícia Servidor do MPF é preso no Pará por golpe de R$ 20 milhões camera Agentes da PF estiveram na casa do suspeito na manhã desta terça-feira (20) onde efetuaram a prisão e cumpriram mandados de busca e apreensão | Divulgação/PF

Investir na bolsa, no mercado imobiliário e outros capitais é uma meta de muitas pessoas. No entanto, a falta de conhecimento especializado no assunto acaba fazendo muitos potenciais investidores buscarem empresas ou pessoas na hora de abrir uma carteira de investimentos.

A Polícia Federal no Pará deflagrou na manhã desta terça-feira (20) uma operação que resultou na prisão de um servidor do Ministério Público Federal (MPF) em Santarém, no oeste do estado.

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A operação, batizada de "Falso Midas", tem o objetivo de desmantelar um esquema de fraude cujo servidor do MPF seria o principal responsável. O suspeito teria provocado um prejuízo de cerca de R$ 20 milhões às vítimas.

De acordo com a PF, a investigação suspeita que o servidor tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público Federal, da Polícia Judiciária, bem como empresários e particulares.

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Segundo as investigações, o acusado teria arrecadado vultosos recursos prometendo altos retornos financeiros aos investidores, alegando que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras. Promessas que, na prática, não se concretizavam e cujos valores aplicados nunca foram devolvidos.

Diante disso, a Polícia Federal solicitou e a 4ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária do Pará expediu três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o homem. Ele segue detido, à disposição da Justiça do Pará. A identidade do servidor não foi revelada.

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