Comércio de Belém prepara as tradicionais liquidações

No início do ano, as lojas costumam realizar promoções e liquidações de estoque, com bons descontos. Ontem (02), no centro comercial de Belém, ainda eram poucas as lojas e boutiques que anunciavam os tradicionais saldões, além disso, as ruas do comércio ainda estavam vazias, com pouca movimentação de consumidores.

Em uma loja de importados, situada na rua Treze de Maio, a vendedora Raíssa Cordeiro, 19 anos, comentou que a partir da segunda semana, quando os moradores voltam dos balneários e municípios do interior do Estado, é que deve-se pensar na divulgação das promoções. “Ainda tem pouco movimento, tem que esperar o pessoal voltar mesmo, estamos com uma boa expectativa porque tem muita gente que deixa de comprar em dezembro para economizar agora”, disse.

Contudo, a maioria das lojas de departamento já está anunciando as ofertas e queima de estoque, é o caso de uma loja de móveis e eletrodomésticos localizada na rua João Alfredo que, tradicionalmente, realiza na primeira sexta-feira do ano um dia de liquidação e com desconto de até 80%. Segundo o gerente Ageu Batista, de 32 anos, produtos como panelas de pressão e travesseiro são campeões de venda. “Os produtos com 80% são os de mostruário e costumamos atender muita gente, a expectativa de aumento nas vendas é de 20%. As pessoas costumam formar fila para comprar”, afirma.

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De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Belém (Sindilojas), Eduardo Yamamoto, passado esse período de grandes festas, é de praxe que o comércio mantenha o ritmo de vendas com as liquidações agressivas para escoar coleções antigas e se preparar para receber novas.

“Além de conduzir as formas de pagamento para pagamentos à vista, com descontos imperdíveis e melhorar o fluxo de caixa. Com o aumento do salário mínimo, projeta-se um crescimento de pelo menos 8% das vendas neste primeiro trimestre”, comentou.

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Segundo ele, o faturamento no setor correspondeu às projeções de crescimento do período, com lojas vendendo entre 7% e 10% quando comparados com o ano de 2023. “Este movimento foi aquecido desde o Black Friday, puxado pela injeção da primeira parcela do 13° salário, até o Natal e Réveillon, também resultado da reserva de gastos do período pelos consumidores, e a segunda parcela do 13° salário”, disse.