As alergias respiratórias, como asma e rinite alérgica, interferem diretamente na qualidade do sono, já que os sintomas como falta de ar e chiado no peito, podem fazer com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite.
Para pacientes com asma, é um indicador de que a doença não está sob controle. Para os que sofrem com rinite alérgica, a obstrução nasal é tão intensa que causa respiração bucal e roncos, além do gotejamento pós-nasal, conhecido também como o pigarro que incomoda bastante e piora a noite.
“No caso das alergias cutâneas, como dermatite atópica e urticária, o sono é prejudicado, principalmente, devido ao prurido intenso, que - muitas vezes - piora durante a noite e impede o paciente de ter um sono tranquilo e profundo”, explica Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, membro do Departamento Científico de Alérgenos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).
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Além disso, alguns fatores ambientais também podem interferir no sono da pessoa alérgica. Entre eles estão:
- Mudanças bruscas de temperatura
- Uso de ar condicionados com filtros sujos ou temperaturas muito baixas
- Uso de ventiladores com poeira
- Colchões e travesseiros velhos e/ou sem capas anti-ácaros
- Presença de livros, pelúcia e animais de estimação no quarto de dormir
“A adesão ao tratamento, conforme a orientação médica, é um passo muito importante para evitar o impacto negativo do sono. “O controle ambiental, sobretudo no quarto de dormir, evitando as condições citadas acima, ajudam muito o tratamento medicamentoso e evitam interferências na qualidade do sono”, ressalta Dr. Galvão.
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