Dores abdominais, inchaço? Cuidado, pode ser diverticulite

Você já ouvir falar em diverticulite? Provavelmente não, pois é um problema de saúde que muitos desconhecem, mas que atinge aproximadamente 30% das pessoas acima de 50 anos, sendo que esse número chega a 70% entre os pacientes de 80 e 90 anos.

A diverticulite trata-se de uma inflamação na parede do interna do intestino, caracterizada pela formação de bolsas e quistos pequeno e salientes, chamados de “divertículos”, que inflamam e são causados pelo acúmulo de pedaços de fezes nos divertículos, que acabam proliferando bactérias nesses locais e resultando na infecção.

Diagnóstico

Para chegar a um diagnóstico, é necessário observar se você está desenvolvendo alguns sintomas da diverticulite e buscar analise medica, alerta o gastro-cirurgião e nutrólogo, Doutor Wagner Andrade. "Para diagnosticar a doença, o médico tem que ficar de olho nos sintomas relatados pelo paciente e também realizar exames, em especial, a tomografia abdominal total e um simples hemograma para verificar a presença de infecção ou não”, diz.

Câncer no intestino

Apesar de ser uma dúvida frequente, a possibilidade da diverticulite evoluir para um câncer no intestino não existe, alerta o especialista. "A diverticulite não se transforma em tumor, ou seja, não vira um câncer colo retal, alguns dos sintomas apresentados entre as duas doenças podem até ser parecidos, como sangramento e dor”, esclarece.

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Tratamento

Existe várias formas de tratar o problema da diverticulite, que podem ser através de exames e medicamentos. “O tratamento de uma diverticulite aguda, geralmente consiste no repouso, numa dieta liquida, numa boa hidratação e no uso de antibióticos para diminuir a inflação e a infecção no intestino. Aliado a isso, podemos usar também os analgésicos para aliviar as dores”, explica o Doutor Wagner Andrade.

Casos graves

O especialista orienta a buscar por atendimento médico. “Quando temos casos mais graves, muitas vezes precisamos internar o paciente em ambiente hospitalar para receber medicações endovenosas para que se evite piora do quadro. E em alguns poucos casos é necessário a realização até mesmo de cirurgia para que tire o problema do intestino do paciente”, ressalta.