A coluna vertebral é uma das partes mais importantes do corpo humano: ela sustenta a estrutura corpórea e é responsável pela movimentação do corpo, além de proteger a medula espinhal. No entanto, é crescente o número de pessoas que sofrem dores crônicas na região devido ao desvio de coluna.
As causas de desvio de coluna envolvem quatro motivos, principalmente, como explica o ortopedista Fernandes Jr. “Uma é a idiopática, quando não tem a definição ao certo da causa. As outras seriam as neuromusculares, que vão acabar fazendo esse desvio na coluna também. Outro tipo são as alterações congênitas, que vão fazer a má formação da coluna vertebral e vão gerar esses desvios. Há também as sindrômicas e um outro tipo que são as sequelas pós-traumáticas, ocasionadas por fraturas”, ressaltou.
Fernandes alerta sobre os perigos que o problema pode resultar no bem estar do indivíduo. “Esse problema se torna perigoso quando atinge um grau especifico, que pode começar a gerar comprometimento cardiovascular e comprometimento pulmonar também. Então, a pessoa começa a ter fadiga extrema, cansaço extremo em mínimos esforços, isso tudo por conta de um desvio. Por exemplo, na escoliose quando o desvio é acima de 100 graus, ele já tem esse tipo de comprometimento, então se torna bastante perigoso, colocando em risco até a vida dos pacientes”, afirmou o ortopedista.
O especialista orienta como chegar a um diagnóstico e saber qual o grau do desvio na coluna. “A gente sempre pede uma radiografia de coluna total para avaliar esse tipo de desvio, tanto os desvios no eixo frontal quanto no eixo sagital, pois assim nós conseguimos ver melhor a escoliose, a cifose, a lordose e definir os graus para saber qual o tipo de tratamento fazer - se é o tratamento conservador ou tratamento cirúrgico”, diz.
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Segundo o ortopedista, existem duas formas para ajudar a tratar o desvio de coluna que são o não cirúrgico (também chamado de tratamento conservador) e o tratamento cirúrgico.
“O tratamento não cirúrgico começa com o acompanhamento para ver a progressão da curva, [para saber] se será necessário ou não o uso de outra coisa, até o uso de órteses, que depende do grau do desvio. E o tratamento cirúrgico também é a mesma coisa: a partir de certo grau, a gente pode indicar o tratamento cirúrgico e, depois, a gente geralmente pede outros exames para ver se tem algumas outras anomalias associadas"
, explicou.
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