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SAÚDE

Sinais no rosto: cuidados tomar para um procedimento seguro

Saiba também como identificar manchas suspeitas de câncer de pele.

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Para algumas pessoas, pintas ou verrugas são uma marca registrada da sua identidade visual. Para outras, são apenas marcas sem muita importância espalhadas pelo corpo. Mas existem algumas pessoas, porém, para as quais esses sinais são motivo de incômodo, vergonha e baixa autoestima, principalmente quando são localizados na face. Nesses casos, a remoção acaba sendo a saída mais desejada.

Entretanto, qualquer intervenção no rosto exige um cuidado especial, principalmente quando envolve algum tipo de cirurgia. O cirurgião de cabeça e pescoço, José Gabriel Paixão, explica por que é preciso tomar precauções específicas nesses casos: “A face é uma região bastante complexa e importante já que ela tem um grande fator estético, funcional e social na vida do ser humano. Então é uma área que requer bastante cuidado em qualquer cirurgia”.

Um dos grandes riscos ao intervir em sinais no rosto sem a devida avaliação é a possibilidade de eles carregarem algum fator cancerígeno. De acordo com a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (Fecon), a incidência de câncer de pele se dá majoritariamente na região da cabeça e do pescoço. “A face é uma das áreas do corpo humano mais expostas à radiação solar, logo, é a principal região anatômica onde pode ocorrer o câncer de pele”, explica José Gabriel.

O Instituto Nacional do Câncer também aponta que a parte do corpo que mais apresenta formação cancerígena, entre os cânceres de pele na região da cabeça, é o nariz, seguido de orelhas, canto interno dos olhos e outras regiões.

José Gabriel adverte que, quando um sinal ou verruga nessas regiões é removido sem passar por uma avaliação médica, que examine ou não a presença de células cancerígenas, aumenta em muito as chances de complicações futuras na face:

“Um grande risco que se corre na remoção de lesões como pintas e verrugas, ou mesmo pequenas feridas que não cicatrizam, é a ressecção inadequada, que pode viabilizar a volta da lesão e a necessidade de uma nova cirurgia, aumentando o risco de comprometimento de áreas delicadas da face”, entre elas, a formação ou piora de cicatrizes, por exemplo, explica o médico.

Quando um sinal é avaliado como sendo cancerígeno, Gabriel conta que a cirurgia é feita de modo específico, diferente de como seria se fosse apenas uma intervenção estética comum. “Quando é feita a retirada de uma lesão cancerígena, também é removida uma área de células saudáveis ao redor, para que se evite margens comprometidas, a partir das quais o câncer possa se desenvolver novamente e demandar uma nova cirurgia com aumento dos riscos de sequelas pós-cirúrgicas”.

Segundo o cirurgião, esse é o principal cuidado específico que um especialista na área de cabeça e pescoço vai tomar na hora de realizar a retirada de um sinal ou outra lesão no rosto, o que aumenta a qualidade do procedimento. Por isso, é importante que a pessoa interessada na remoção passe por uma avaliação médica e não realize o procedimento com profissionais sem a qualificação necessária. José Gabriel conta como é feita a avaliação de um sinal ou verruga suspeita:

“Essa lesão é enviada para análise histopatológica, popularmente chamada de biópsia, e esse exame vai proporcionar as informações adequadas para saber se a lesão é benigna ou maligna. Pessoas com lesões suspeitas na pele do rosto, cabeça e pescoço devem buscar sempre a avaliação profissional, mesmo que a lesão não incomode esteticamente”, orienta.

O cirurgião destaca ainda que, mesmo que a pessoa não se incomode esteticamente com o sinal ou marca em questão no rosto, alguns casos vão exigir análise médica mesmo assim: “É o caso de feridas que não cicatrizam ou que tendem a cicatrizar e abrir novamente, marcas escuras que venham mudando de tamanho constantemente, ou que apresentem feridas, sangramentos ou nódulos na pele. Nesses casos, a indicação é de ressecção, mesmo que não incomodem esteticamente”.

Segundo o especialista, as quatro principais características que podem indicar que uma mancha é sinal de câncer de pele são:

Assimetria da lesão: se a metade da mancha é diferente da outra;

Borda irregular: quando o contorno do sinal, pinta ou mancha não é liso;

Cor: se o sinal, pinta ou mancha apresenta diferentes cores, como preto, marrom e vermelho;

Diâmetro: se o sinal, pinta ou mancha têm um diâmetro maior que 6 mm.

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