Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificaram por meio de pesquisas proteínas sanguíneas capazes de antecipar o diagnóstico de 19 tipos de câncer, como leucemia e câncer de pulmão, até sete anos antes de seu aparecimento. Os resultados mais recentes dessas pesquisas foram publicados em 15 de maio na revista Nature Communications.
A técnica utilizada, conhecida como proteômica, permitiu aos cientistas analisar simultaneamente um grande número de proteínas presentes em amostras de tecido, possibilitando a observação de suas interações.
Durante a análise, foram identificadas 618 proteínas com alguma relação com o câncer, das quais 107 foram detectadas nos exames de sangue dos pacientes vários anos antes do desenvolvimento da doença. Adicionalmente, foram descobertas 40 macromoléculas que influenciam a probabilidade de uma pessoa desenvolver nove tipos diferentes de câncer.
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Os pesquisadores envolvidos acreditam que essas descobertas são cruciais para o desenvolvimento de medicamentos direcionados a proteínas específicas, possibilitando assim a prevenção do surgimento do câncer.
Pesquisas anteriores já haviam revelado que algumas proteínas estão associadas à disseminação do câncer de pele, que corresponde a 30% de todos os casos de câncer diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Felizmente, o melanoma, uma forma mais agressiva de câncer de pele que apresenta alto risco de metástase para outros tecidos do corpo, representa apenas uma minoria dos casos, cerca de 3% dos diagnósticos, conforme dados do Ministério da Saúde.
Detectado precocemente, antes da ocorrência de metástases, muitos casos de câncer de pele podem ser curados, destacando a importância da vigilância e diagnóstico precoce na luta contra essa doença.
Veja recomendações dos especialistas para se prevenir contra o câncer de pele:
• Proteja-se do sol, especialmente de maior intensidade, entre 10h e 16h;
• Adote proteção, como filtros solares e roupas com proteção contra raios UV
• Utilize protetores com fator de proteção superior a 30. Pessoas de pele clara ou sensível devem investir em FPS mais altos. Protetor solar é rotina.
• Considere fatores hereditários. O risco de um paciente com histórico familiar desenvolver câncer de pele é maior. Por isso, se for seu caso, proteja-se, observe sua pele com frequência e faça acompanhamento médico;
• A recomendação é ir ao dermatologista. "O melhor é que as pessoas que tenham a possibilidade ou risco para a doença façam uma avaliação anualmente em busca de lesões suspeitas", orienta Renato Marchiori Bakos, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia)
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