A busca pela alta performance e alcançar o "corpo perfeito" ainda é um objetivo de muitas pessoas. Objetivo que, por vezes, vem acompanhado do uso de suplementação. É indiscutível que o consumo de whey protein se tornou quase um ritual moderno para os que buscam aprimorar seus resultados na academia.
O produto, quando de procedência confiável, realmente traz benefícios aos amantes da malhação, sobretudo para acelerar o ganho de massa muscular e até melhorar o desempenho nos treinos.
Contudo, se o atleta ou entusiasta da malhação consumir versões adulteradas, poderá surtir efeitos contrários, com séria possibilidade de acarretar em graves riscos à saúde.
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É por conta disso que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), suspendeu 48 marcas de whey protein por estarem suspeitas de adulteração. O prazo estipulado para a suspensão da comercialização dos produtos chegou ao fim, nesta sexta-feira (6).
O que acontece se consumir whey protein adulterado?
A medida foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) apresentar um estudo que indicava que os suplementos não possuíam a quantidade de proteína informada nos rótulos, colocando em risco a saúde dos consumidores.
Na prática, consumir esses produtos de substância duvidosa, de acordo com a Abenutri, pode fazer com que a pessoa apresente alergias leves e desconfortos intestinais até riscos mais graves.
Por exemplo, pessoas com diabetes correm um grande risco, uma vez que esses produtos questionados utilizam substâncias hipercalóricas em sua composição que precisam ser evitadas por quem tem a doença, assim como podem apresentar problemas cardíacos que levam a morte.
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Dessa forma, com 48 marcas suspensas de serem comercializadas, a Abenutri aconselha as pessoas adquirir suplementos de marcas e lojas confiáveis e, caso não tenha um fornecedor fixo, pedir dicas a profissionais de saúde.
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