Quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com câncer de intestino ou câncer colorretal a cada ano, fazendo com que esse seja o terceiro tipo de câncer mais comum globalmente.
Embora historicamente a maioria dos casos ocorra em pessoas com mais de 50 anos, os números revelam uma tendência preocupante: o aumento de diagnósticos entre os jovens.
Pesquisas indicam que, em países de alta renda, as taxas de câncer de intestino em pessoas acima de 50 anos começaram a se estabilizar ou até diminuir, graças aos programas de triagem que detectam lesões precoces.
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Os dados mostram, contudo, que em pessoas com menos de 50 anos os casos de câncer de intestino estão crescendo em diversas regiões, a exemplo da Europa, América Latina, Caribe e Ásia.
Entre os fatores que impulsionam essa mudança, o estilo de vida que o paciente adota é fator crucial. Dietas ricas em gorduras, pobres em fibras, consumo excessivo de carnes processadas, sedentarismo, obesidade, tabagismo e álcool estão ligados ao aumento do risco da doença.
Além disso, o aumento da obesidade, especialmente entre crianças e adolescentes, preocupa especialistas. Estima-se que 2,2 bilhões de pessoas no mundo estejam acima do peso e 890 milhões de pessoas sejam obesas.
Alterações metabólicas associadas à obesidade, como inflamação crônica e desregulação hormonal, são fatores que podem desencadear o câncer. O diabetes tipo 2, comum em pessoas jovens e obesas, também está associado ao risco.
Outro fator em evidência é o impacto da dieta no microbioma intestinal, o conjunto de trilhões de bactérias que vivem em nosso corpo. Dietas ricas em alimentos ultraprocessados podem desequilibrar o microbioma, favorecendo o crescimento de bactérias nocivas.
Um dos grandes desafios é que o câncer de intestino em jovens costuma ser diagnosticado em estágios avançados. Isso ocorre devido à ausência de programas de triagem para pessoas abaixo dos 50 anos e à falta de conscientização sobre os sintomas da doença nessa faixa etária.
Dor abdominal, sangue nas fezes, mudanças nos hábitos intestinais e perda de peso inexplicável são sinais que devem ser investigados.
Prevenção é essencial
Adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de reduzir o risco. Uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em alimentos ultraprocessados, associada à prática regular de exercícios físicos, à redução do consumo de álcool e à não prática do tabagismo, são recomendações claras.
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Além disso, é fundamental promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, principalmente entre os jovens.
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