
Um hormônio essencial para o bem-estar, com impactos diretos na saúde emocional, nas relações interpessoais e na qualidade de vida é a ocitocina. Sendo fundamental incorporar hábitos que favorecem sua liberação pode ser um caminho para uma vida mais equilibrada e feliz.
Capaz de promover sentimentos de prazer e fortalecer relações sociais, a ocitocina é conhecida popularmente como o "hormônio do amor". Sua presença no organismo está diretamente associada ao bem-estar, trazendo benefícios para a saúde mental e emocional.
Segundo o médico especialista em saúde integrativa e funcional, Silas Soares, em entrevista a CNN Brasil, a ocitocina está ligada às sensações de felicidade, amor, relaxamento e prazer.
“Quando liberada, ela reduz os níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Isso geralmente ocorre na presença de pessoas com quem temos uma grande afinidade, como parceiros, amigos e familiares”, explica o especialista. A falta desse hormônio pode provocar alterações comportamentais e impactar as interações sociais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- 72% das mulheres trans e travestis usam hormônios sem prescrição
- Inchaço no pescoço pode ser hormônio do estresse; saiba mais
Confira 7 curiosidades sobre a ocitocina:
Ligada ao amor e às relações
Os níveis de ocitocina dobram quando uma pessoa se apaixona. Por outro lado, sua queda pode estar associada ao esfriamento das relações ou ao término de um relacionamento, gerando sensações de tristeza e abandono.
Mais presente no organismo feminino
Embora presente em ambos os sexos, a ocitocina é mais abundante no corpo feminino, atingindo picos durante a gestação, o trabalho de parto e a amamentação, fortalecendo o vínculo entre mãe e filho. O uso contínuo de anticoncepcionais pode afetar seus níveis. Nos homens, sua ação pode ser inibida pela testosterona, mas em altos níveis, o hormônio pode torná-los mais empáticos e afetuosos.
Relacionada ao orgasmo
A ocitocina também desempenha um papel importante no prazer sexual. Sua baixa produção pode reduzir o desejo e a conexão entre casais. “Com a rotina corrida, muitas pessoas chegam em casa exaustas e deixam de investir no relacionamento. Isso pode levar a uma queda nos níveis de ocitocina e impactar a vida amorosa”, afirma Silas.
Quer mais notícias de saúde? Acesse nosso canal no WhatsApp
Produzida durante a prática de exercícios
A atividade física regular também estimula a liberação de ocitocina. O exercício ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, equilibrando o nível de cortisol, que inibe a produção do hormônio do amor.
Melhora a habilidade social
A ocitocina desempenha um papel essencial na interação social, ajudando na construção da confiança e na redução da timidez. “Quando seus níveis estão elevados, a pessoa tende a se sentir mais à vontade para se expressar e se aproximar dos outros”, destaca o especialista.
Pode ter relação com o uso de drogas
Estudos indicam que indivíduos que fazem uso de substâncias químicas podem ter baixos níveis de dopamina e ocitocina, o que os leva a buscar outras fontes de prazer. “Pacientes com altos níveis de ocitocina raramente recorrem a drogas para obter sensação de satisfação”, aponta Silas.
Influencia a qualidade do sono
Por combater o cortisol, a ocitocina contribui para a qualidade do sono. “Altos níveis de cortisol estão associados à ansiedade e insônia. Como a ocitocina reduz o estresse e promove relaxamento, ela favorece um sono mais tranquilo”, conclui o especialista.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar