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Síndrome Respiratória Grave: aumento de casos deixa Pará em alerta

Aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave no Norte e no Centro-Oeste ascende alerta. Veja os cuidados e dicas de como prevenir.

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Imagem ilustrativa da notícia Síndrome Respiratória Grave: aumento de casos deixa Pará em alerta camera As pessoas devem colocar em dia vacinação contra Covid e gripe. | Celso Rodrigues/Diário do Pará

Todos os Estados das regiões Norte e Centro-Oeste, mais o Distrito Federal, estão em nível de alerta por causa da quantidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em nove desses locais a tendência é de crescimento no longo prazo, de acordo com o novo boletim Infogripe, divulgado ontem pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz -, no Rio de Janeiro.

Os cenários mais graves são vistos no Distrito Federal, Roraima e na região de Palmas, capital do Tocantins, que estão com alto risco.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é a piora dos sintomas gripais com comprometimento da atividade respiratória, o que pode levar à hospitalização e até mesmo à morte. Até o dia 15 de março, o Brasil registrou 21.498 casos de SRAG, com 1.659 óbitos.

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Nas regiões mais críticas, a incidência de SRAG tem sido grande principalmente entre crianças de até dois anos. A pesquisadora Tatiana Portella avalia que esse aumento pode estar associado à disseminação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

“Apenas no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul há dados laboratoriais suficientes para confirmar essa relação. Ainda nessas regiões, também se observa a manutenção do crescimento de SRAG entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, embora haja sinais de desaceleração ou início de queda em alguns estados, como Mato Grosso, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Sergipe”, explica Tatiana.

“No Acre, Goiás, Mato Grosso e Pará também há indícios de início de aumento de SRAG na população de jovens e adultos, porém, ainda não é possível identificar o vírus responsável”, completa.

Entre as crianças mais velhas e adolescentes, a maioria dos casos decorre de infecção por rinovírus, mas também há registros de adenovírus e metapneumovírus. A recomendação é que os estudantes com sintomas gripais não sejam enviados às escolas, para evitar a disseminação de um possível vírus.

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Máscara é recomendada

  • Quem mora nas regiões Norte ou Centro-Oeste deve utilizar máscara em locais fechados e em postos de saúde, além de colocar em dia a vacinação contra a covid-19 e a influenza.
  • Apesar da incidência de outros vírus ter mais destaque no momento, ao longo deste ano, dos casos com diagnostico positivo para vírus, a maior parte - 39,8% - foi causada por covid-19.
  • A vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico infantil e deve ser tomada periodicamente por grupos vulneráveis, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência.
  • Já a vacina contra a influenza, aplicada em campanhas anuais, agora está sendo oferecida nas unidades de saúde, como parte do calendário básico. Crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos podem atualizar a carteirinha de vacinação.
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