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EMAGRECIMENTO

Mounjaro: concorrente do Ozempic chega às farmácias em maio

Indicado para tratamento do diabetes tipo 2, o Mounjaro passa a ser comercializado no país enquanto aguarda aprovação para uso no controle de peso

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Imagem ilustrativa da notícia Mounjaro: concorrente do Ozempic chega às farmácias em maio camera O Mounjaro é um agonista de GLP-1, mesma classe do Ozempic (semaglutida), indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 | Reprodução/Freepik

O medicamento Mounjaro (tirzepatida) começará a ser vendido nas farmácias do Brasil a partir da primeira quinzena de maio. A substância foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para o tratamento do diabetes tipo 2.

O Mounjaro é um agonista de GLP-1, mesma classe do Ozempic (semaglutida), e tem sido utilizado por médicos de forma off label para o controle do peso corporal. Apesar da autorização da Anvisa para o tratamento do diabetes, o uso para redução de peso ainda aguarda aprovação oficial para constar na bula do produto.

Antes da liberação para venda, o medicamento não era comercializado no país e chegou a ser alvo de contrabando.

Nova exigência para medicamentos agonistas GLP-1

A Anvisa determinou em abril a obrigatoriedade da retenção da receita médica na compra de medicamentos agonistas GLP-1, como Mounjaro, Ozempic, Wegovy e Saxenda. A medida, que inclui todas as "canetas emagrecedoras", entrará em vigor 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União. Até então, a categoria exigia apenas apresentação da receita, mas, na prática, a fiscalização era limitada.

Como atua a tirzepatida

A tirzepatida age no controle da glicemia e do peso corporal. A substância é a primeira a atuar simultaneamente nos receptores de dois hormônios incretínicos: o GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e o GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon).

Esses hormônios são liberados pelo intestino após a ingestão de alimentos e têm papel na regulação do apetite e no estímulo à produção de insulina. A ação combinada da tirzepatida nesses receptores promove a redução da ingestão alimentar, melhora o controle da glicose e favorece o aumento do gasto energético.

Modelos pré-clínicos indicam que a ativação do GIP contribui para cerca de dois terços do efeito incretínico total, auxiliando na secreção de insulina e na diminuição da fome. Quando combinada à ação do GLP-1, a resposta metabólica é potencializada, resultando em maior redução de peso e melhor controle glicêmico.

Estudos clínicos sobre a eficácia da tirzepatida

Pesquisas clínicas, como o estudo Surpass-2, mostram que o uso de tirzepatida proporcionou uma perda média de 12,4 quilos entre pacientes com diabetes tipo 2, número considerado superior ao observado com a semaglutida.

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Nos estudos Surmount-3 e Surmount-4, realizados com pessoas com obesidade ou sobrepeso e comorbidades, mas sem diagnóstico de diabetes tipo 2, a tirzepatida levou a uma redução média de 26% do peso corporal, equivalente a cerca de 28 quilos. Os resultados se aproximam dos índices de perda de peso obtidos com procedimentos cirúrgicos, como a cirurgia bariátrica.

Além da perda de peso e do controle glicêmico, pesquisas estão avaliando a eficácia da tirzepatida em outras condições de saúde, incluindo apneia do sono, esteatose hepática, doença renal crônica e insuficiência cardíaca.

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