
Numa festa, roda de amigos ou comemorações de datas especiais, pedir uma cerveja ou um refrigerante pode ser uma boa escolha. Porém, é preciso ter cuidado com a quantidade ingerida dessas bebidas.
Com o aumento do interesse por hábitos alimentares mais saudáveis, cresce também a preocupação sobre os efeitos de bebidas amplamente consumidas, como cerveja e refrigerante. A dúvida é comum: qual delas representa maior risco à saúde? Especialistas apontam que os perigos existem em ambos os casos — mas de formas diferentes.
Profissionais da saúde já alertaram que os efeitos negativos da cerveja podem se manifestar de maneira mais imediata, como alterações no comportamento, risco de acidentes e desenvolvimento de dependência. Já os danos causados pelo refrigerante tendem a se acumular com o tempo, revelando-se após anos de consumo contínuo.
Consumo moderado é seguro?
Uma lata de refrigerante pode conter até 40 gramas de açúcar — o equivalente a dez colheres. Apesar disso, o consumo esporádico tanto da bebida açucarada quanto da alcoólica, em geral, não representa grandes riscos à saúde da maioria das pessoas. O problema, apontam os especialistas, está no padrão de consumo.
“O exagero é sempre o fator mais preocupante”, afirmam nutricionistas. O consumo frequente e descontrolado dessas bebidas pode trazer sérios impactos à saúde, enquanto a ingestão moderada tende a reduzir significativamente os riscos.
Por que o excesso preocupa?
Cerveja e refrigerante estão entre as bebidas mais consumidas do mundo. Em alguns países, inclusive, crianças bebem mais refrigerante do que água, um reflexo alarmante da presença dessas bebidas no cotidiano.
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Esse consumo excessivo pode gerar consequências severas, como doenças crônicas e problemas metabólicos. Por isso, é essencial desenvolver consciência sobre a quantidade e frequência com que essas bebidas são ingeridas.
Os riscos reais do refrigerante
Apesar de parecer inofensivo, o refrigerante está associado ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e cáries. A alta concentração de açúcar e as chamadas “calorias vazias” contribuem para um cenário de risco silencioso.
Um estudo publicado na revista científica Circulation indicou que o consumo regular de bebidas açucaradas está relacionado a milhares de mortes por doenças crônicas, inclusive câncer. O alerta vale especialmente para crianças e adolescentes, cujo organismo é mais vulnerável a esses impactos.
E os danos causados pela cerveja?
Por conter álcool, a cerveja afeta o organismo de forma mais ampla e imediata. Entre os principais riscos estão doenças hepáticas, alterações no sistema nervoso, dependência química e maior propensão a acidentes e comportamentos de risco.
Embora tenha menor teor alcoólico do que destilados, a cerveja costuma ser consumida em grandes quantidades, o que potencializa seus efeitos nocivos. O impacto social também é relevante: o uso abusivo pode comprometer relações pessoais e profissionais, além de favorecer episódios de violência e direção sob efeito de álcool.
Qual a melhor escolha?
Ambas as bebidas apresentam riscos importantes quando consumidas em excesso. A cerveja tende a provocar prejuízos mais imediatos e sociais, enquanto o refrigerante é mais perigoso a longo prazo. Nenhuma delas, portanto, deve fazer parte da rotina diária.
Especialistas recomendam pequenas mudanças no dia a dia, como a substituição por água, chás naturais ou sucos sem adição de açúcar. Esses hábitos simplificados podem trazer benefícios significativos para a saúde e contribuir para uma vida mais equilibrada.
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