Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o triênio 2023-2025, o Brasil deve registrar aproximadamente 71.730 novos casos por ano de câncer de próstata, com risco estimado de 67,86 casos a cada 100 mil homens.
No estado do Pará, a projeção para 2022 foi de cerca de 930 novos casos no ano. Além disso, um levantamento nacional apontou que a mortalidade por câncer de próstata aumentou em 25 estados do país ao longo de 14 anos.
No mês da campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre a saúde masculina, o urologista Dr. João Frederico Andrade, reforça o chamado para que os homens cuidem da saúde da próstata e mantenham o acompanhamento médico regular.
“Esses números chamam atenção porque mostram que, embora o câncer de próstata muitas vezes se desenvolva de forma lenta, o diagnóstico tardio ainda é uma realidade”, observa o Dr. João Frederico Andrade.
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PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO: O QUE OS HOMENS DEVEM SABER
- O câncer de próstata é o mais incidente entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma;
- Embora muitos casos evoluam lentamente e sem sintomas nas fases iniciais, quando surgem sinais, como dificuldade para urinar, sangue na urina ou necessidade de urinar frequentemente, já pode haver atraso no diagnóstico;
- O Ministério da Saúde destaca fatores de risco como: idade (a partir dos 50 anos), histórico familiar, raça negra, sobrepeso e obesidade;
- Os principais exames para investigação são o toque retal e o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico). A decisão de rastreamento deve ser individualizada, considerando riscos e benefícios;
- No Pará e na região Norte, onde as taxas estimadas são menores que em outras regiões do país, essa diferença pode indicar subdiagnóstico ou atraso nas consultas, reforçando a necessidade de ampliar a conscientização local.
O médico destaca que a prevenção começa com informação, hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular. “Procurar o urologista antes do aparecimento de sintomas é a melhor forma de garantir um diagnóstico precoce e maiores chances de sucesso no tratamento”, conclui Dr. João Frederico Andrade.
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