Os cibercriminosos usam software e ferramentas para pular verificações de segurança e infectar ou assumir o controle dos dispositivos das vítimas. Esses tipos de ataques interferem na troca de informações entre os usuários e o serviço web, para monitorar e roubar dados pessoais, bancários, senhas, entre outros.
Uma descoberta foi feita por pesquisadores de cibersegurança da Cisco Talos, mostrou que o Brasil está sendo alvo do BabyLockerKZ, um malware variante do ransomware MedusaLocker.
De acordo com relatório divulgado pela empresa, o BabyLockerKZ tem como foco movimentações financeiras. Empresas e instituições são as mais afetadas pelo malware.
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Segundo a Cisco Talos, os ataques da variante mantiveram um volume estável em 200 endereços de IP comprometidos mensalmente até o primeiro trimestre de 2024 — são mais de 100 vítimas por mês desde 2022.
Entre as principais características da variante, estão as modificações na execução automática e a utilização de chaves adicionais armazenadas no registro.
O modus operandi do BabyLockerKZ se vale de ferramentas de ataque publicamente conhecidas e binários living-off-the-land (LoLBins), um conjunto criado para auxiliar no roubo de credenciais e movimentação lateral em organizações comprometidas.
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Outra ferramenta presente na variante é um “checker”, um programa que facilita a descoberta de vulnerabilidades no sistema infectado para acelerar a propagação do vírus.
O BabyLocker tem a capacidade de realizar roubo de credenciais, sequestro de arquivos e movimentações financeiras em computadores. O relatório completo da Cisco entrega mais informações técnicas sobre o malware.
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