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Imagine estar no meio de uma floresta ou em alto-mar e, ainda assim, conseguir acessar a internet sem dificuldades. Parece futurista? Pois essa realidade está cada vez mais próxima. A T-Mobile, uma das maiores operadoras dos Estados Unidos, se uniu à Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, para levar conectividade a locais sem cobertura de rede celular. A promessa é eliminar os chamados “pontos cegos” e garantir conexão em qualquer lugar.
Os primeiros testes já mostraram resultados promissores, incluindo chamadas de vídeo em regiões antes sem sinal. Para utilizar o serviço, os usuários precisam de smartphones compatíveis, como modelos recentes de iPhone, Samsung, Google Pixel e Motorola.
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Nos EUA, o serviço está em fase beta gratuito até julho de 2025. Depois, clientes T-Mobile poderão acessá-lo sem custo adicional ou pagando mensalidades a partir de US$ 15. Usuários de outras operadoras também poderão aderir, mas por valores um pouco mais altos.
E no Brasil?
Enquanto nos EUA a conectividade via satélite avança rapidamente, o Brasil ainda enfrenta desafios. A Starlink opera no país desde 2022, mas os altos custos – com mensalidades a partir de R$ 184 e kits de instalação acima de R$ 2.000 – limitam o acesso. Além disso, nenhuma operadora brasileira anunciou uma parceria semelhante à da T-Mobile.
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Embora o país já utilize satélites para conectar escolas e comunidades isoladas por meio de programas governamentais, a conexão direta de celulares via satélite ainda não está disponível em larga escala. Enquanto isso, operadoras como Vivo, Claro e TIM continuam focadas na expansão do 5G e da fibra óptica.
A tecnologia promete transformar o acesso à internet globalmente, mas, no Brasil, ainda há um longo caminho a percorrer antes que a conectividade via satélite se torne acessível para todos.
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