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Aplicativo é destinado ao público LGBT

Alunos do 6º semestre do curso de Bacharelado em Design da Universidade do Estado do Pará (Uepa), no município de Paragominas, propuseram a criação de um aplicativo destinado ao movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgênero

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Alunos do 6º semestre do curso de Bacharelado em Design da Universidade do Estado do Pará (Uepa), no município de Paragominas, propuseram a criação de um aplicativo destinado ao movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT). Felipe Cardoso, Gisseli Gaigher, Jessica Rodrigues, Mayara Guedes, Raiane Lopes e Thaissa Sá criaram a interface do aplicativo com o intuito de promover a socialização irrestrita e facilitar a interação entre o público-alvo.

“Hi” é o nome do aplicativo criado durante a disciplina Empreendedorismo II. Na proposta, os interessados precisam se inscrever, criar um perfil e identificar a orientação sexual. O “Hi” informa ao usuário a distância em que outra pessoa, que também tem o aplicativo, está. Contém, ainda, um filtro de busca e permite que os usuários compartilhem fotos, áudios e vídeos.

De acordo com a equipe, não havia um “lugar”, mesmo que virtual, em que este público não fosse segmentado. A proposta apresentada é ir contra a homofobia e extinguir esse sentimento de intolerância. A interface do aplicativo foi inspirada no tema polêmico contemporâneo de extremismo e desrespeito com o próximo. “A violência contra os homossexuais é ainda, infelizmente, patente. A homofobia é algo que tem sido atacada de frente no Brasil. Porém, por mais que muito já tenha sido alcançado pela comunidade LGBT, há muito ainda pelo que lutar”, afirma um dos integrantes da equipe, o aluno Filipe Cardoso.

Na fase de teste, a equipe aplicou 100 questionários; 60 deles pelas redes sociais, e o restante, pessoalmente. O grupo percebeu a necessidade que o público LGBT tem em aplicativos destinados a eles, em função da exclusão social. A proposta da equipe é, então, que as pessoas se conheçam, conversem e se encontrem sem sofrer nenhum tipo de preconceito imposto, ainda, pela sociedade. “A gente queria fazer algo em que essas pessoas pudessem conhecer outras pessoas sem serem reprimidas. Nós pensamos em fazer um bem social mesmo que virtualmente”, disse Filipe.

Aliar teoria e prática para a produção de um projeto e agregar conhecimento e amadurecimento profissional é fundamental para a trajetória acadêmica. É o que afirma o professor, Thiago Azevedo, um dos orientadores da equipe. “Os alunos ficam mais seguros, porque lidam com problemas reais do mercado de trabalho e aprendem passar por obstáculos para que se possa concluir o produto proposto”, afirmou.

Em busca de patrocínios e parcerias, a equipe participou do projeto Desafio Universitário: Inove+, destinado a estudantes de instituições de ensino superior do estado do Pará. O Desafio consistiu em encontrar ideias inovadoras que foram desenvolvidas em um ambiente educacional e colaborativo. Das 40 ideias apresentadas ao Inove+, nove foram selecionadas e o Hi foi uma delas. A partir de agora, a equipe de trabalho desenvolverá um protótipo do aplicativo que será apresentado, em breve.

(Diário do Pará)

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