A fabricante chinesa de celulares Xiaomi anunciou nesta terça-feira (30) que seu primeiro celular no Brasil, o Redmi 2, será lançado no dia 7 de julho e custará R$ 499. O smartphone intermediário, com tela de 4,7 polegadas e configurações básicas, será comercializado em regime de pré-venda no site mi.com. A página está fora do ar no momento.
O aparelho está sendo produzido na planta da Foxconn em Jundiaí (SP), mas o primeiro lote de aparelhos vendidos no país é chinês. A linha de produção no interior paulista é a primeira fora do país de origem da companhia, uma das maiores de capital fechado do mundo.
A empresa venderá, também, uma pulseira "fitness", a Mi Band, por R$ 95, e uma bateria externa com capacidade de 10.400 mAh por R$ 99.
O anúncio foi realizado durante um evento em São Paulo pelo brasileiro Hugo Barra, ex-Google e agora vice-presidente global da Xiaomi. Seu preço foi aplaudido pelos cerca de 700 fãs presentes.
A Xiaomi é a marca que mais vende smartphones em seu mercado de origem, segundo dados de abril do Kantar Worldpanel, e é a quinta maior no segmento no mundo (atrás de Apple, Samsung, Lenovo e Huawei, nessa ordem), diz um relatório do Gartner divulgado no mesmo mês.
Analistas consultados pela reportagem também em abril disseram que a fabricante pode ter dificuldades para enfrentar certo preconceito contra empresas chinesas, apesar de que o preço deva ser o fator preponderante.
A empresa tenta emplacar a marca Mi fora da China, em detrimento do seu nome original, que é pronunciado "cháumi".
O Redmi 2 foi lançado na China em janeiro por 700 yuan (cerca de R$ 350). A marca conseguiu uma legião de fãs com preços relativamente baixos e um programa de atualização semanal do sistema MiUi, uma modificação do Android.
(Folhapress)
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