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Entenda como o estresse torna o cérebro suscetível à depressão

Estresse, bullying, ansiedade, muita timidez e problemas de autoestima prejudicam a Barreira Hematoencefálica (BHE), que protege o Sistema Nervoso Central (SNC), podendo desencadear depressão. O pesquisador Scott Russo, da Icahn Escola de Medicina Mont

Estresse, bullying, ansiedade, muita timidez e problemas de autoestima prejudicam a Barreira Hematoencefálica (BHE), que protege o Sistema Nervoso Central (SNC), podendo desencadear depressão.

O pesquisador Scott Russo, da Icahn Escola de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, analisou como 24 ratos pequenos agiram quando foram subordinados a dez ratazanas, durante dez minutos em dez dias de estudo.

Dos 24 animais, 14 ratos ficaram mais estressados, tímidos e reprimidos. Russo e sua equipe compararam sangue, DNA e tecido dos animais expostos à situação de pressão.

O resultado indicou que o estresse gera inflamação do sistema sanguíneo, o que enfraquece a BHE. Com isso, o cérebro fica mais vulnerável a receber substâncias como células brancas agressivas e Interleucina 6 — proteínas produzidas em nosso organismo que têm propriedade pró-inflamatória. Ambos elementos alteram a maneira como o órgão recebe a avalia sinais de ameaças e recompensas.

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De acordo com Russo, a pesquisa é a primeira a relacionar o estresse com distúrbios de BHE e o comportamento depressivo.

Mais de 30% dos roeadores estressados tinham indícios de violação no núcleo accumbens — via de recompensas do cérebro. Isso pode ser causado pelas mudanças das atividades dos genes: nos estressados, o cérebro produziu menos 40% da CLDN-5, proteína que garante a integridade do BHE.

Em outra fase da pesquisa, os estudiosos analisaram tecidos de cérebro humano de 39 pessoas que tinham depressão, e de 24 que não tinham. Foram detectados 50% a menos níveis de claudin-5 nos participantes com depressão.

Russo afirmou que o diagnótico pode sugerir novas opções para o tratamento da depressão. Uma das opções é usar o anticorpo artificial Sirukumab para remover parte da Interlucina 6 do organismo, fazendo com que essas proteínas não impactem o cérebro — análises anteriores da equipe de Russo indicam que pessoas depressivas têm 100 vezes a mais de Interlucina 6 na corrente sanguínea de quem não foi diagnosticado com a doença.

(Com informações de New Scientist)

Fonte: Revista Galileu

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