Imprudência e impaciência são dois dos ingredientes principais de uma receita trágica que faz cerca de 45 mil mortes por ano no Brasil. Os acidentes de trânsito, em sua maioria, são provocados por ações irresponsáveis de quem está atrás do volante e resultam, quase sempre, em perdas irreparáveis – sejam materiais ou humanas.
Em Belém não é diferente. Com uma frota de veículos cada vez maior nas ruas, não é raro se deparar com acidentes de trânsito, em especial envolvendo motocicletas.
Câmeras de segurança registraram o momento em que uma motociclista foi atropelada e arrastada por um táxi na rua Arcipreste Manoel Teodoro, no bairro da Campina. O caso ocorreu no fim da tarde da última segunda-feira (29), pouco depois das 18h.
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A universitária Alana Thalita estava a caminho da faculdade quando houve o incidente com o taxista, identificado como Adalberto, de 52 anos. Ela parou a moto para dar a preferência para um outro veículo, conduzido por uma idosa de 70 anos, manobrar em uma vaga de estacionamento.
No entanto, enquanto Alana aguardava a manobra, o taxista – que vinha logo atrás em um veículo modelo Toyota Etios Sedan de cor branca – decidiu forçar a passagem pela motociclista, que caiu e ficou presa entre o táxi e um outro carro estacionado na via.
Assustada, Alana bateu na lateral do táxi para que o motorista deixasse espaço para ela se levantar. Adalberto, então, desceu do veículo e, descontrolado, passou a chutar a motocicleta.
Alana conseguiu se levantar e o taxista retornou para o automóvel. Revoltada, ela bateu no para-brisa foi para a frente do táxi com a intenção de fotografar a placa.
Então o impensável ocorreu: Adalberto avançou com o táxi, atingiu Alana e ela acabou ficando presa sobre o capô. A motociclista teve que se segurar para não se desequilibrar e cair na rua enquanto o carro estava em alta velocidade.
No relato à repórter Cácia Medeiros, da RBATV, Alana afirma que foi arrastada por dois quarteirões até conseguir sair de cima do táxi. As mãos da motociclista ficaram presas no capô devido à força feita para se segurar e ela precisou de ajuda de outras pessoas para se livrar do veículo.
Com ferimentos nas mãos, braços e pernas, ela foi levada por uma guarnição da Polícia Militar para abrir um boletim de ocorrência na Central de Polícia de São Brás.
O condutor fugiu do local, mas se apresentou à polícia e chegou a prestar depoimento. No entanto, ele teria sido liberado em seguida na companhia de sua própria filha, que é advogada.
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