A estudante universitária Tereza Tavares, de 62 anos, passou por um momento de constrangimento e indignação na tarde da última terça-feira (27) ao tentar subir em um ônibus, no bairro da Pedreira, em Belém. Ela, que é cadeirante, diz ter sido tratada com rispidez por um dos funcionários.

Em conversa com a reportagem, Tereza contou que estava a caminho da faculdade quando solicitou parada ao condutor do ônibus da linha UFPA/Pedreira.

Ao se aproximar pediu ao motorista que acionasse a plataforma de embarque para acesso aos portadores de necessidades especiais e assim pudesse subir, mas recebeu uma resposta negativa.

"Ele disse que o elevador não estava funcionando e pedi para ele me mostrar. Foi quando desceu reclamando, dizendo que a gente não acredita neles. Pegou o controle e deu na minha mão para eu testar", relatou.

Após os primeiros momentos de discussão, Tereza usou o celular para filmar e ter uma prova para apresentar à empresa Guajará, responsável pelo coletivo.

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"Eu vou todos os dias para a faculdade e preciso pegar ônibus. Não é a primeira vez que passo este constrangimento. Eu não aceito ser tratada desse jeito", desabafou a estudante que também afirmou ter ouvido do motorista que eles não são treinados para operarem o equipamento.

EMPRESA

Por telefone, o DOL tentou contato com a empresa responsável pelo ônibus, mas ninguém atendeu as nossas ligações.

(DOL) 

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