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Para economista, falta apoio e sobra burocracia

O economista José do Egypto Soares Filho, consultor econômico e professor do curso de Economia da Universidade Federal do Pará, acredita que não há uma causa única provocando o fechamento de empresas no Estado, o que vem acontecendo em número surpreend

O economista José do Egypto Soares Filho, consultor econômico e professor do curso de Economia da Universidade Federal do Pará, acredita que não há uma causa única provocando o fechamento de empresas no Estado, o que vem acontecendo em número surpreendentemente alto nos três últimos anos, pelo menos. Na avaliação dele, o fenômeno resulta com certeza de uma conjunção de fatores, alguns bem conhecidos e outros que podem ser apenas intuídos.

José do Egypto lembrou, a propósito, que a Junta Comercial do Estado vem fazendo uma depuração no seu cadastro, tendo feito para isso inclusive um chamamento às empresas que se encontravam sem movimentação escritural. “Esta é uma hipótese que não pode ser descartada”, afirmou o consultor, fazendo questão de ressaltar, porém, que, caso se confirme, ela será uma das causas do grande número de fechamento de empresas no Pará, mas seguramente não a única.

A tese de depuração cadastral da Jucepa faz sentido, de fato, como possível causa para o fechamento de empresas consideradas inativas. A mesma tese, porém, já não seria suficiente para explicar a redução do número de abertura de empresas, fenômeno que os especialistas tendem a associar mais diretamente ao desaquecimento do nível de atividade econômica e à existência de ambiente pouco propício aos negócios, entre outros fatores.

José do Egypto deixou claro que não se pode descartar, também, a falta de uma política econômica “mais agressiva” por parte do Estado, coisa que o Pará não tem. “Infelizmente, o Estado não conta com uma política efetiva de incentivos fiscais. Sofre com uma burocracia pesada, exercita uma excessiva voracidade tributária e pratica o terrorismo fiscal”, acrescentou. Para agravar esse quadro, ele destacou que a própria situação nacional não é hoje das melhores, com previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na faixa de um ponto percentual.

Especificamente em relação ao PIB, afirmou José do Egypto que o Pará deve se desgarrar um pouco desse índice anêmico, já que tem sua economia fortemente lastreada no setor mineral - e por isso mesmo com perfil exportador. “O Pará conta com algumas vantagens quando olhamos o panorama nacional, mas é evidente que também estamos sofrendo com o desaquecimento do mercado doméstico”, disse ele, lembrando que hoje está em curso no país um processo desindustrialização que atinge todos os Estados brasileiros.

(Diário do Pará)

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