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Um fóssil encontrado por arqueólogos australianos na África do Sul pode elucidar mais um pedaço da história humana. O crânio teria certa de dois milhões de anos e teria pertencido a um macho da espécie Paranthropus robustus.
De acordo com os pesquisadores, trata-se de uma espécie “prima” do Homo erectus, considerados atualmente ancestrais diretos do homem moderno. Embora ambas as espécies tenham habitado a Terra na mesma época, a Paranthropus robustus foi extinta antes.
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Segundo os cientistas, até agora, a maioria dos fósseis desses hominídeos que foi encontrada era de apenas um dente. Encontrar um crânio, portanto, representa uma grande novidade para a comunidade científica.
A caveira foi encontrada despedaçada em 2018. Foram necessárias mais de 300 horas para remontá-la.
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Para os especialistas, a forma da espécie encontrada na África do Sul tinha grandes dentes e cérebros pequeninos. Além disso, há ainda uma diferença na dieta desses grupos: enquanto os primeiros consumiam folhas e pequenos animais, os Paranthropus robustus se alimentavam de cascas de árvore e tubérculos.
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O estudo e a descoberta e suas implicações foi publicada hoje no periódico científico Nature, Ecology and Evolution.
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